
A vacina contra a gripe vai passar a ser permanente no Calendário Nacional de Vacinação e estará liberada para crianças de 6 meses a menos de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos.
O anúncio, feito pelo governo federal, diz que a partir da segunda quinzena de março, os grupos prioritários poderão se imunizar contra a influenza em qualquer posto de saúde ao longo do ano.
A vacina vai garantir uma proteção contínua para os mais vulneráveis e evitar complicações e internações causadas pelo vírus.
O que muda
Com a mudança, a disponibilidade da vacina fica permanente para idosos, gestantes e crianças até 6 anos.
Agora, esse público não vai precisar mais esperar por campanhas específicas.
Profissionais de saúde, professores, pessoas privadas de liberdade e pacientes com doenças crónicas vão continuar a receber o imunizante em momentos específicos do ano.
Avanço na prevenção
A decisão do Ministério da Saúde representa um avanço na prevenção da doença e suas complicações.
Idosos e crianças pequenas estão entre os mais vulneráveis frente à enfermidade, assim como gestantes.
Em especial, para as mamães, a estratégia vai ajudar a proteger tanto a genitora quanto os bebês nos primeiros meses de vida.
Outras mudanças
A vacina contra a gripe não é a única novidade.
O Ministério da Saúde também anunciou alterações importantes para outros imunizantes.
Para poliomielite, por exemplo, o reforço passa a ser exclusivamente com a versão inativada, injetável.
Já para o rotavírus, o prazo para tomar a primeira dose foi ampliado e pode ser aplicada até os 11 meses 29 dias.
Para a segunda dose, fica até os 23 meses e 29 dias.
Segundo o Ministério, as medidas foram implementadas com base em evidências científicas.
Com a mudança, não é preciso mais esperar campanhas sazonais. – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil