tt ads

O pequeno João Arthur Coutinho, de apenas 1 ano de idade, morreu no Hospital Estadual da Criança (HEC) em Feira de Santana.

Ao Acorda Cidade, o pai da criança, o analista de sistemas, Fabrício Rocha Coutinho, de 45 anos, morador do Conjunto Feira X, informou que o filho deu entrada na unidade hospitalar na última sexta-feira (1º) com crises convulsivas.

“Ele tinha um quadro convulsivo, inclusive ele já tinha dado entrada aqui, passou quatro meses e saiu com uma simples indicação anticonvulsiva, não teve retorno, não teve direito a nada, sem assistência. Ele teve uma crise convulsiva na última sexta-feira, eu dei socorro para a UPA da Queimadinha, e ele já veio entubado aqui para o HEC. Decretaram as primeiras 24 horas dele sem respirar, sem sedativos, sem nada. Ontem teve início o primeiro protocolo, hoje foi o segundo, e não liberam meu filho. Dizem que ainda falta o eletroencefalograma, o resultado é tão simples, mas eles estão ainda com meu filho aplicando medicações caras, adrenalina, vitaminas, vitamina K, para uma pessoa que já está morta”, informou.

“Diante dessas crises que ele tinha, ele era acompanhado pelo CAPS Infantil, inclusive a consulta que a gente conseguiu para ele, foi no final de 2024, seria até uma ironia contar este fato, mas as crises eram fortes e foi identificado como epiléptica e investigação de TEA, que é o transtorno de autismo. Hoje meu filho está em óbito, em estado vegetativo e estamos no aguardo para liberarem, nos dar o laudo de morte encefálica e sepultar o meu filho”, disse.

Ainda segundo relatos do pai, a criança ainda está sendo medicada, mas o próprio médico deu o diagnóstico que a criança tinha falecido.

“A morte foi diagnosticada pelo próprio médico, ele fez o primeiro protocolo, nós estávamos no momento, porque temos o direito de acompanhar, então fez o processo dos dedos nos olhos, água no ouvido, a luz diretamente nos olhos e ele não teve nenhum tipo de reação. Ele está com os aparelhos no corpo. Embora ele tenha sido diagnosticado, disse que precisa fazer este exame de encefalograma. O primeiro protocolo foi feito ontem por volta de 23h30, o segundo foi feito hoje 14h e disseram que eu preciso aguardar o e-mail”, contou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a assessoria de imprensa do HEC, que enviou a seguinte nota:

O Hospital Estadual da Criança (HEC) informa que, em casos de suspeita de morte encefálica, são necessárias a realização de dois exames clínicos, além de exames complementares. Somente após essas avaliações, pode-se atestar o óbito e prosseguir com os trâmites finais. O HEC destaca também que não informa detalhes sobre estado de saúde de pacientes e ressalta que a equipe da unidade está disponível para quaisquer dúvidas familiares. O hospital reitera a excelência no atendimento e cuidado assistencial a todos os pacientes.

Referência em gestação de alto risco e em média e alta complexidade em pediatria, o HEC preza por atendimento de qualidade. Para prestar assistência humanizada, garantindo boas práticas e a segurança na atenção às crianças e gestantes da Bahia, o hospital conta com mais de 20 especialidades pediátricas e uma equipe multidisciplinar capacitada.

Fonte Acorda Cidade

tt ads

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *