As reformas do Parque da Cidade Frei José Monteiro Sobrinho estão avançando com implementações na infraestrutura do local. Os serviços de drenagem são um dos principais objetivos da reforma, pois a partir deles a água da chuva é diretamente para a lagoa, evitando alagamentos e desconforto nos momentos de lazer
Dentre os outros serviços executados, inclui-se a construção de mais de mil metros de pista para ciclovia e cooper/caminhada com piso intertravado, reconstrução da ponte e do píer, recuperação da fachada e da reserva manancial nascente, recuperação da vegetação nativa, além de reestruturação das áreas destinadas ao lazer, esportes e recreação.
Ainda, fazem parte do projeto a substituição dos bancos e a recuperação dos quiosques e alambrados. Para garantir a segurança e conforto, o equipamento está fechado para o público e só deve ser reaberto ao final da reforma.
O diretor do Departamento de Áreas Verdes, João Falcão, destacou que a obra também contribui para a biodiversidade local e para a educação ambiental.
“Já plantamos mais de 60 árvores novas nesse período utilizando o bioma da caatinga, e também estamos preservando e aumentando a mata ciliar. Também tem a questão da educação ambiental, vamos ter mensagens educativas espalhadas por aqui explicando a importância da água e da arborização. Além disso, todas as árvores que, por algum motivo, estão sendo retiradas da cidade, estão sendo replantadas aqui. Estimamos que até o final do projeto mais de 200 árvores sejam plantadas aqui”, destaca o diretor.
O andamento da obra está sendo executado em etapas devido a extensão do Parque da Cidade, cerca de 28 hectares, e também de acordo com as mudanças de tempo.
“Com essa reforma buscamos trazer para a população feirense um local para que todos possam se divertir, se reunir com sua família e amigos. O Parque da Cidade é um local muito importante para Feira, tanto pelo lazer, mas também por promover um contato com o meio ambiente, e nós vamos cuidar para que ele seja bem recebido e celebrado pela nossa população”, afirma o secretário de serviços públicos, Eli Ribeiro.
Em 2022, foi identificado o descarte indevido de esgoto na lagoa por parte da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento, que, além de poluir a água, provocou alterações na vegetação que estava próxima ao local. A empresa já foi notificada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a partir de jurisdição, e o caso segue aguardando que as devidas providências sejam tomadas.
A obra é uma realização da Prefeitura Municipal de Feira de Santana por meio do Departamento de Áreas Verdes da Secretaria de Serviços Públicos.