Aos 65 anos, uma senhora não imaginava ser tão querida entre os colegas. Os funcionários da Starbucks doaram US$ 40 mil (aproximadamente R$ 200 mil) para a colega comprar um novo carro e contaram com apoio de clientes amigos e anônimos.
A mulher volta e meia tinha problemas mecânicos e de elétrica com o carro dela, que é de 2004, mas a situação piorou depois que furtaram o conversor do carro. Aí o automóvel parou de vez.
“Sei que esses jovens me amam e é isso que faz minha vida valer a pena”, disse a supervisora Karen Collinsworth, da Starbucks, de West Virginia, nos Estados Unidos, onde trabalha há décadas.
O carro, a saga
Karen é uma chefe querida pelos funcionários e também pelos clientes da loja.
Apesar de morar perto do trabalho, ela gosta de usar o carro para ter mais mobilidade nos horários de pico.
Porém, nos últimos meses, o Kia 2004 apresentava todo tipo de transtorno para a senhora, que sempre reclamava para os colegas.
“Ela teve muitos problemas com o carro no passado, com a bateria e ele simplesmente não ligava e seus vizinhos estavam tendo que dar empurrão”, contou o estudante Jaiden Horn e colega de trabalho de Karen.
Um outro colega da Sturbucks disse que Karen tentava disfarçar o aborrecimento com o carro. “Karen não gosta de falar sobre isso porque não queria que as pessoas se sentissem mal por ela ou algo assim.”
Preocupados com o agravamento da situação, os colegas lançaram uma vaquinha virtual para promover a doação na tentativa de consertar o carro ou comprar um novo.
Surpreendentemente, eles arrecadaram US$ 40 mil e fizeram a doação para Karen. Ela parecia não acreditar.
Doações superaram expectativas
Os valores superaram as expectativas.
A maior uma doação foi de US$ 5.000, feita pelo presidente da Universidade Marshall, Brad Smith, que fica próxima à loja.
“Todas as doações de US$ 5 significaram mais para mim do que US$ 1.000 ou US$ 3.000”, disse Karen. “Foi precioso vindo desses universitários que não têm dinheiro para uma xícara de café. Só serve para mostrar a gentileza deles.”
Karen ficou surpresa com todo amor que recebeu dos doadores. “Fiquei surpresa quando descobri. Foi muito impressionante. Eu sabia que essas ‘crianças’ me amavam porque eu as amo”, disse ela.
A senhora afirmou que jamais imaginou que haveria tanta mobilização porque são jovens na faixa dos 19 anos com muitas outras preocupações. “Eles têm tantas coisas acontecendo em suas vidas”, afirmou.
É a prática da máxima: gentileza gera gentileza.
Com informações de Today