Pedras, entulho, lixo e água jorrando ininterruptamente. Este é o cenário encontrado durante as inspeções do robô na rede de drenagem de ruas do bairro Campo Limpo. O moderno equipamento está em operação desde o dia 2 de fevereiro, mas devido as circunstâncias conseguiu realizar a inspeção somente em 500 metros – a expectativa era de ter percorrido sete quilômetros.
De acordo com o diretor de Execução de Obras da Superintendência de Operações e Manutenção (SOMA), Ianco Pinho, a equipe tem utilizado recursos para desobstrução, a exemplo do hidrojateamento – que utiliza jatos de água com velocidade e pressão para remover a sujeira. Contudo, ainda assim em alguns trechos está inviável a condução do robô.
A situação é a mesma no loteamento Parque Panorama. No local, o robô conseguiu mapear somente 40 metros da rede de drenagem. Agora a empresa vai utilizar um equipamento anfíbio, que possui capacidade maior de superar as obstruções, para continuar a inspeção.
“O objetivo da videoinspeção é analisar quais são os problemas em áreas de subdimensionamento e descobrir qual a fonte do problema, a exemplo de lixo, descarte irregular, obstrução da rede, mas durante a inspeção descobrimos que é o conjunto de tudo isso”, aponta Ianco Pinho.
O superintendente de Operações e Manutenção, João Vianey, afirma que a pasta vai tomar as medidas administrativas necessárias para correção dos problemas.
“Quando substituirmos a rede de drenagem, não queremos nenhuma tubulação obstruindo a passagem ou ligações clandestinas”, destacou.