O Sindicombustíveis Bahia nega as declarações do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-Ba) sobre um possível desabastecimento de combustíveis na Bahia. Segundo o Sindicombustíveis, após contato com os postos de combustíveis e distribuidoras atuantes no mercado baiano, não foi identificada falta ou restrição nos fornecimentos de gasolina e diesel.
O mercado de combustíveis do Brasil é regulado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pela regulação dos estoques em diversas regiões do país, podendo contingenciá-los conforme necessário.
Além disso, o sindicato esclarece que o abastecimento de combustíveis não depende exclusivamente das refinarias e petroquímicas, podendo ser suprido por meio de importação, caso necessário. Portanto, não há indícios que justifiquem falar em desabastecimento neste momento.
O que diz a refinaria de Mataripe/Acelen
Em nota enviada ao portal Acorda Cidade, a refinaria de Mataripe informou que está adotando medidas para reduzir impacto no fornecimento de combustíveis e que a normalização deve ocorrer no prazo de nove dias. Leia a nota na íntegra:
A Refinaria de Mataripe informa que as unidades responsáveis pela produção de gasolina e GLP, encontram-se em manutenção não-programada, o que reduziu a capacidade produtiva da refinaria. A empresa está adotando todas as medidas possíveis com vistas a reduzir a possibilidade de impacto no fornecimento dos produtos ao mercado, o que inclui compra de carga extra de GLP e gasolina para reforçar os estoques e suprir o fornecimento durante a parada não-programada.
A companhia reforça que, em dois anos, investiu mais de R$ 2 bilhões na revitalização e recuperação da Refinaria de Mataripe. Foi implementado o maior programa de modernização da sua história, com foco na segurança, na eficiência do parque industrial, na redução da pegada ambiental das operações e na sua automação, com a transformação digital que está sendo realizada.
Graças ao seu CIM-Centro de Manutenção Integrada, por meio de IA, já está sendo possível responder a esta ocorrência de maneira ágil e assertiva, pois permitiu diagnósticos mais precisos e seguros para atuação das equipes de manutenção, que preveem normalização da operação em nove dias.
Fonte Acorda Cidade