A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Fundação Hospitalar, disponibiliza mais um serviço focado nas gestantes atendidas no Hospital da Mulher: a sala de Acolhimento do Serviço Social. Para celebrar a importância dos profissionais da unidade hospitalar, será oferecido um café da manhã nesta quarta-feira (15), em comemoração ao Dia do Assistente Social. O espaço de acolhimento na emergência reforça o atendimento às gestantes desde sua entrada no Hospital da Mulher.
Segundo Gilberte Lucas, presidente da Fundação Hospitalar, a necessidade de ampliar o cuidado nesse núcleo de atendimento foi percebida, fortalecendo ações e garantindo um acolhimento ainda mais humanizado.
“O setor do serviço social é extremamente importante. Ele oferece espaço para diálogos, partilha de anseios, experiências e informações de interesse comum. Eles tiram dúvidas e fazem encaminhamentos que facilitam o trabalho dos demais setores integrados na assistência do Hospital da Mulher”, destacou Gilberte Lucas.
O setor funciona 24 horas e é conduzido por uma equipe de 14 profissionais do serviço social, com 3 plantonistas diuturnamente, reafirmando o compromisso de ser parte integrante e atuante da rede de apoio do HIPS.
Laiane Galvão, coordenadora do serviço social, explica que o setor é dedicado à escuta, acolhimento e compartilhamento de vivências, com o objetivo de oferecer um atendimento humanizado e de excelência às famílias.
“Alcançamos grande êxito em nossas anamneses, ouvindo as pacientes leito a leito em todas as enfermarias e na casa da puérpera. Em alguns casos, elas precisam ser encaminhadas para o setor de psicologia ou outros atendimentos especializados”, frisou Laiane Galvão.
Entre as atividades diárias desenvolvidas pelo setor de serviço social estão visitas às pacientes leito a leito, fornecendo informações sobre direitos sociais e previdenciários, setores do hospital conforme a necessidade de cada uma, e orientações sobre a importância do registro do recém-nascido e do cartão do SUS (Sistema Único de Saúde).
Maria Cândida, mãe de uma gestante adolescente internada no Hospital da Mulher, destacou o papel facilitador do serviço social ao obter informações familiares enquanto acompanhava sua filha de 17 anos.
“Eu cheguei aqui desesperada, vindo de Santo Estevão com minha filha que entrou em trabalho de parto prematuro. Mas ao ver minha filha ser cuidada e acolhida, me tranquilizei. Foi o Serviço Social que intermediou o contato com minha família para passar informações sobre o nascimento do meu primeiro neto. Aqui no Hospital da Mulher, eu cheguei chorando e saio sorrindo”, brincou Maria Cândida.