O lateral-esquerdo do Ponte Preta, Júnior Tavares, marcou um golaço! O jogador, que recentemente tirou um tumor do cérebro e se curou do câncer, visitou um centro infantil e fez a alegria das crianças, com doação de brinquedos, doces e com muitas brincadeiras. Um dia super feliz para todos.

Júnior visitou o Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), para conhecer as crianças que enfrentam um drama semelhante ao que ele enfrentou recentemente. Com um sorriso no rosto, o jogador fez questão de dizer o quanto estava feliz.

“Eu me senti bem. Foi a primeira vez que saí de casa desde a minha cirurgia. Ter essa chance de vir aqui, sentir o carinho das crianças e todo esse calor era algo que eu precisava. É uma hora difícil para todos, mas esse contato é importante. Ver essas crianças sorrindo é importante. Vê-los brincando e correndo, tudo isso me dá força”, disse Júnior Tavares.

Solidariedade de torcedores

A doação realizada pelo jogador é fruto da mobilização de torcedores do Guarani e Ponte Preta, clubes que o lateral já defendeu.

Na época em que adoeceu, o jogador recebeu ajuda financeira dos fãs para a cirurgia e recuperação. O dinheiro que não foi utilizado, Júnior decidiu aproveitar em uma causa super nobre.

Junto com a família, o jogador repassou os quase 14,5 mil reais arrecadados para o Centro Infantil Boldrini. Além disso, foram doadas 11 chuteiras para a Cufa (Central Única das Favelas) de Campinas e outras 11 para a Casa Maria de Nazaré, todas autografadas.

Boas ações continuarão

Simone Tavares, mãe de Júnior, acompanhou a doação e se comprometeu a buscar mais doações para o hospital. E agradeceu aos torcedores de Guarani e Ponte Preta pelo apoio.

“Eu queria agradecer todo mundo que de alguma maneira apoiou o Júnior. Aos torcedores de Guarani e Ponte, isso tudo (presentes e doações) a gente deve a vocês”, disse Simone.

“E eu também queria me comprometer, em nome de jogadores de Guarani e Ponte, amigos do Júnior, cantores e artistas que conhecem o Júnior também, de todos os meses doarmos de R$ 50 a R$ 100. Pode ser pouco para eles, para nós, mas é muito para eles que precisam. A criança é o progresso, é o futuro. Vamos cuidar bem delas para ter um Brasil mais justo”, completou.

Centro Infantil Boldrini

O Centro Infantil Boldrini de Campinas, fundado em 1978, atende aproximadamente 10 mil crianças em tratamento contra o câncer pediátrico. A instituição depende de doações para manter a excelência nos atendimentos, uma vez que 80% dos pacientes são atendidos pelo SUS, e 20% têm convênio médico.

Silvia Regina Brandalise, presidente do Boldrini, destacou a importância das doações contínuas para a instituição e agradeceu a generosidade de Júnior Tavares:

“São gestos assim que fazem a gente tocar o dia a dia. O trabalho do Boldrini foi sempre alicerçado no coletivo. Todos os pacientes são atendidos da mesma forma, com a melhor tecnologia que a gente pode oferecer”, explicou Silvia.

“Jamais deixamos de dar um medicamento que uma criança precisasse. Não se mede esforços para oferecer tudo de melhor. Agradecemos a sensibilidade do Júnior. Ficamos profundamente agradecidos pela generosidade e esperamos que ele se restabeleça o mais rápido possível”, completou a presidente da organização.

A visita de Júnior Tavares ao Centro Infantil Boldrini não apenas levou alegria às crianças em tratamento, mas também mostrou a importância do apoio à causa do câncer pediátrico e ressaltou o impacto positivo que pequenos gestos de solidariedade podem ter na vida das crianças e de suas famílias.

Luta contra o tumor no cérebro

Júnior Tavares também compartilhou detalhes sobre a luta dele contra o tumor cerebral, que foi descoberto em julho após sentir dores frequentes na cabeça durante treinos e jogos. Ele passou por uma cirurgia em 21 de setembro e mostrou otimismo em relação ao retorno aos campos:

“Em nenhum momento eu pensei que daria algo errado e sempre pensei positivo, sempre pensei que daria certo, como deu. Em breve acredito que estarei jogando de novo. Eu falei com a doutora que fez a minha cirurgia. Ela me passou que ocorreu tudo bem e que estou me recuperando bem, graças a Deus. É um processo longo, mas vai dar tudo certo”, concluiu o jogador.

Com informações do Globo Esporte

Alegria é o combustível de um motorista de ônibus escolar que dá presentes e canta parabéns para as crianças. Quem resiste? Com segurança, humor e simpatia, o motorista cativa a meninada e também seguidores nas redes sociais.

Os vídeos do Tio Regi – sem “s” mesmo – têm viralizado graças à animação que reina no ônibus escolar conduzido por ele em Nossa Senhora do Socorro, na região da grande Aracaju, em Sergipe.

Quando tem aniversário, é muito melhor. Tio Regi dá presentes para o aniversariante e canta parabéns junto com a turma toda. Os mini passageiros adoram, claro. “Queria ser seu motorista. A alegria é todo dia, meu trabalho é minha maior diversão”, disse ele nas redes sociais.

Alegria com segurança

Tio Regi sempre posta os vídeos.

Em um deles, uma garotinha entra no ônibus já aguardando os presentes e o parabéns de aniversário. E o motorista alegre, não decepcionou: ela ganhou um lindo bolo.

É sempre assim: cantando, brincando e conversando com as crianças, Tio Regi conduz todos até a escola com alegria e segurança.

Todos os mini passageiros usam cinto e sentam direitinho nas poltronas. Ninguém sai da linha. Uma lindeza.

Para os pais, as viagens até a escola são verdadeiros presentes.

Fãs nas redes sociais

Nas redes sociais, Tio Regi acumula fãs e seguidores. A torcida é grande e os agradecimentos maiores ainda.

Os presentes que Tio Regi dá para as crianças estão no cotidiano, nos atos, nas brincadeiras, na cantoria e na alegria.

“Deus abençoe todas aa crianças do mundo e essas que você sempre está em todas as manhãs”, afirmou uma seguidora.

Outra mencionou a tranquilidade que o motorista proporciona aos pais.

“A alegria dos pais vendo o carinho e a dedicação que leva e traz seus filhos para escola, isso é muito bom”, disse.

Uma terceira destacou a importância para a lembrança e o futuro das crianças do que o motorista faz.

“Tio Regi, como você é necessário nesse mundo, essas crianças sempre lembrarão de sua época de escola”, disse.

Pedagogia do amor e da criatividade

Ao brincar e cantar, o motorista proporciona um caminho para escola mais suave e agradável, deixando de lado dificuldades e problemas.

É a prática da chamada pedagogia do amor.

O educador Paulo Freire, referência em pedagogia no Brasil e no mundo, prega o amor e a criatividade como base para incentivar o conhecimento e, naturalmente, os estudos.

Segundo ele, por estes dois caminhos que se alcança a crítica e o desenvolvimento das capacidades.

Fonte Só Noticia Boa

Meio século separou esses irmãos, até o dia em que eles se reencontram com a ajuda da família e agora vão poder viver juntos tudo o que não tiveram oportunidade. Nem eles acreditaram que isso seria possível!

Dimas da Silva Guerra trabalhava no coração da floresta amazônica nos anos 70. Procurava um serviço para mandar dinheiro para família no Ceará. Fugindo da seca que atingiu o estado em 1970, Dimas foi um dos 11% da população que migraram em busca de algo melhor.

Agora, com a ajuda da sobrinha Brena Guerra, depois de 50 anos afastado, Dimas conseguiu encontrar José Maria, Teresa e Celina, alguns de seus irmãos. O encontro aconteceu de maneira surpresa por uma chamada de vídeo. “Eu cheguei pro meu pai e falei: olha, tem uma promessa que eu sempre te disse que ia cumprir, e chegou a hora. Eu consegui localizar seu irmão”, disse Brena. Agora eles planejam um encontro presencial!

Passado difícil

A separação aconteceu ainda na juventude.

Os irmãos eram filhos de um casal que teve 18 crianças ao total. Morando no município de Aracati, a 150 km da capital cearense, a infância não foi fácil.

A família vivia de favor e os pequenos, desde cedo, trabalhavam no roçado do terreno.

O maior desafio veio na virada entre as décadas de 1960 e 1970.

“As lagoas secaram, os peixes acabaram, e a gente começou a passar muita fome, ficamos trabalhando em troca de um pouco de farinha”, disse José Maria.

A situação foi ficando cada vez mais difícil e os pais tiveram que “dar os filhos, espalhar pra um canto e pra outro”, explicou José.

Dimas, aos 16 anos, rumou para o norte. Do Pará, o rapaz trabalhava e sempre que podia, mandava um dinheiro para os que ficaram no nordeste.

O contato definitivo foi perdido tempo depois. Os pais da família saíram do interior e foram para Fortaleza.

As buscas

Junto com a família, José também se mudou para Fortaleza e assim que chegou lá recebeu uma missão dos pais: encontrar Dimas.

“A gente não tinha esperança”, confessou José. O homem recebeu a responsabilidade depois da morte da mãe.

E como missão dada é missão cumprida, José nunca desistiu! Em 2000 comprou uma passagem de ida e volta para Belém.

“Eu tinha medo, mas fui sozinho pelo meio do mundo, fui bater no Pará. E aí eu fui em duas emissoras de rádio, mas eu não tinha foto dele nem nada, só o nome. Diziam que era difícil, me pediram pra ficar mais uns dias. Mas eu só tinha ido com o dinheiro das passagens, então fiquei uns dias no terminal e voltei pra casa”, lamentou.

De pai para filhos

A missão se estendeu e ganhou novos ajudantes. Brena, filha de José, foi quem ajudou o pai a realizar o desejo dos avós.

“Ele me dizia que queria muito encontrar o Dimas e que quando eu crescesse, se eu me interessasse, podia ajudar”, contou.

Hoje ela tem 29, mas Brena começou as buscas com 18. No início, a menina usava um computador de uma lan house para tentar achar os tios.

Depois, ela comprou um celular com acesso à internet e intensificou ainda mais a missão.

“Eu dizia a ele que um dia encontraria meu tio. Eu dava minha palavra, mas no fundo eu tinha medo de que isso nunca acontecesse.

Em 2023 ela resolveu pedir ajuda para um primo que trabalhava em Aracati. Com a data de nascimento de Dimas, finalmente uma pista surgiu!

50 anos e um final feliz

Juntos, Brena e o primo começaram a entrar em vários grupos de pessoas desaparecidas no Facebook.

“Em um deles encontramos a informação de um Dimas que procurava a família há mais de 50 anos. Então, comecei a mandar mensagem para todo mundo com o sobrenome ‘Guerra’ no perfil dele.

Tempo depois, a menina conseguiu falar com a pessoa responsável pela postagem. Agora, com a cópia do CPF do tio, tudo fica mais fácil!

“Com o nome completo, a data de nascimento e o número do CPF, descobri no Cartório Eleitoral que os pais dele eram meus avós. E aí comecei gritar de felicidade”, disse a menina.

Não acreditando que realmente estava falando com seu tio, Brena fez perguntas específicas para o homem, que lembrava tudo sobre o passado!

Reunião inicial

Agora era a hora de marcar uma reunião online entre os irmãos.

Tremendo e chorando muito, José Maria pela primeira vez, via seu irmão por um tela de celular.

Depois disso, a conversa entre eles virou algo de rotina!

“Todo dia eles conversam. De manhã, o Dimas fala com a Teresa. De tarde, com a Celina. E de noite, quando meu pai chega do trabalho, eles conversam. É algo muito mágico. São 50 anos de conversas atrasadas”, contou Brena.

A família quer agora realizar um encontro presencial. E se depender deles, isso vai acontecer o mais breve possível!

Com informações de O Povo.