Durante uma sessão especial em Brasília em homenagem à cidade de Feira de Santana, o prefeito da cidade, Colbert Martins, concedeu uma entrevista exclusiva à reportagem do Acorda Cidade. Em sua fala, o prefeito ressaltou a necessidade de reduzir os impostos sobre os empresários locais para estimular o crescimento do comércio na região.

O prefeito expressou sua alegria por estar novamente em Brasília e, após cinco anos, ter a oportunidade de falar no plenário novamente. Ele destacou o papel do deputado federal Zé Neto, autor da sessão especial, e a presença de um grande grupo de representantes de Feira de Santana na capital federal.

Feira de Santana, segundo o prefeito, tem raízes no comércio de gado, e hoje é uma cidade com um comércio vibrante, graças ao esforço de seus cidadãos em impulsionar o crescimento econômico. No entanto, o prefeito argumentou que é hora de aliviar a carga tributária sobre esses empresários para garantir seu sucesso contínuo.

Ele enfatizou que a Câmara dos Deputados, o Senado e o Congresso Federal têm o poder de decidir as políticas tributárias que afetam o comércio local, e Feira de Santana merece investimentos com reduções de impostos para promover um ambiente de negócios mais saudável e sustentável. O prefeito lembrou que o projeto Centro foi desenvolvido com o objetivo de melhorar a região central da cidade, criando um ambiente favorável ao crescimento do comércio local.

Uma das questões específicas discutidas foi o Imposto sobre Serviços (ISS), cuja alíquota máxima em Feira de Santana é de 5%, mas, na maioria das vezes, fica abaixo desse valor, variando entre 4% e 3%. Quando somado ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), a carga tributária total atinge 27,5%. O prefeito argumentou que essa alta carga tributária dificulta o funcionamento dos empresários locais, especialmente diante da atual situação de violência no estado da Bahia.

O prefeito encerrou sua entrevista enfatizando a importância de permitir que os empresários locais trabalhem sem entraves para fortalecer Feira de Santana e promover o crescimento econômico dentro das fronteiras da cidade. Ele espera que as autoridades federais considerem a redução de impostos como uma medida vital para o desenvolvimento contínuo da região.

Fonte Acorda Cidade

Agência Brasil – O novo ensino médio não está funcionando bem, na avaliação de três estudantes da rede pública que participaram da mesa Novo Ensino Médio: O Que Pensam Os Jovens, na tarde de terça-feira (19) no 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, na cidade de São Paulo.

Maria Eduarda Gutérres Escobar, aluna do 2° ano do ensino médio do Colégio Estadual Coronel Afonso Emílio Massot, em Porto Alegre, Vitória Ribeiro, que faz o 2º ano na Escola Estadual Eudoro Villela, em São Paulo, e Maria Luiza da Silva Vasconcelos, aluna do 2° ano na Escola de Referência em Ensino Médio Antônio Inácio, em Feira Nova, Pernambuco, avaliaram que a redução da carga horária de disciplinas básicas nesta etapa de ensino vai prejudicá-las quando forem prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2024.

“Vou ter que estudar por fora da escola para poder fazer o Enem”, disse Maria Eduarda.

Ao participar hoje do congresso, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que as mudanças no Enem só devem passar a valer em 2025.

O currículo que entrou em vigor no ano passado reduz a obrigatoriedade de algumas disciplinas e cria itinerários que permitem que os alunos se aprofundem nos temas de interesse. Entre as opções, está a ênfase em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou no ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, depende da capacidade das redes de ensino e das escolas.

“No papel, o novo ensino médio é uma maravilha. A ideia é que fosse um ensino mais dinâmico e que o aluno tivesse opção de traçar sua trilha, mas, na prática, isso não ocorre. Para o ensino médio melhorar, tem que melhorar a estrutura das escolas. Tem uma deficiência na merenda escolar, por exemplo. As aulas não estão atrativas. Vai haver um retrocesso na educação. A gente vai voltar à época em que só os estudantes da classe alta entravam nos cursos superiores”, disse Maria Luiza.

Vitória lembrou que há uma grande defasagem por causa dos anos de isolamento social durante a pandemia de covid-19. “Mesmo com aula online, não deu para acompanhar. Quando voltou, eu fiquei meio perdida. É tão corrido que acaba ficando para trás conteúdo que a gente não aprendeu. Com as matérias novas do ensino médio, faz uma confusão só. A gente tem que correr atrás para poder prestar o Enem, um concurso. É bem difícil.”

O governo vai apresentar mudanças ao novo ensino médio. Camilo Santana espera que as alterações nesta etapa de ensino sejam apreciadas pelo Congresso Nacional ainda em 2023. A proposta que será apresentada pelo governo foi construída após consulta pública.

De repente, um homem em forma de herói saltou do alto de uma ponte por onde passava para salvar uma menina que estava se afogando num rio. O herói anônimo não pensou duas vezes: nadou, resgatou a criança e conseguiu que ela fosse içada até o lado superior da ponte.

Foi tudo muito rápido: o homem pulou de 8 metros de altura e nadou uma boa distância até chegar perto da menina. A cena foi registrada em um vídeo que está correndo o mundo.

A operação de resgate ocorreu na cidade de Qingyuan, província de Guangdong, na China. A menina caiu no rio depois de escorregar na margem, informou a imprensa local.

O herói

Ao ver o desespero da menina, Luo Jinzhi nem hesitou. Pulou imediatamente no rio para salvar a criança que já estava sem forças.

Com uma mão, o herói nadava e com a outra segurava a menina, que mantinha nas costas uma mochila escolar.

No vídeo, o homem aparece segurando fortemente a menina e só larga quando percebe que ela estará em segurança.

Na ponte, várias pessoas o ajudaram lançando uma corda para facilitar a retirada da menina do rio.

A garotinha foi levada ao hospital para exames médicos.

De acordo com informações da imprensa chinesa, ela passa bem, sem ferimentos.

A cidade de Qingyuan

A cidade de Qingyuan fica às margens do Rio Bei, ou Rio do Norte, onde ocorreu o incidente.

O local é famoso entre os turistas porque lá está um monumento de chamado de “A mão gigante de Buda” que desperta curiosidade e virou ponto de visitação.

Fonte Só Notícia Boa

Educação de primeira! Duas escolas brasileiras estão entre as finalistas do Prêmio Melhores Escolas do Mundo e cada uma pode ganhar até US$ 50 mil dólares (R$ 250 mil).

A Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte (MG), e a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal, (CE), são as duas representantes brasileiras no ranking.

Localizada em uma das maiores e mais antigas favelas do Brasil, a Escola Edson Pisani está sendo reconhecida pelas atividades voltadas para a coleta de lixo e saneamento básico. Já a Joaquim Bastos Gonçalves desenvolve ações para promoção da saúde mental dos estudantes, principalmente para lidar com os desafios impostos pela pandemia.

Prêmio

A premiação é organizada por uma plataforma global e participaram instituições de 108 países.

O prêmio foi criado em 2022 e tem cinco categorias e, em cada uma, três escolas foram selecionadas como finalistas.

Os vencedores serão escolhidos por uma academia de juízes especializados e o resultado sai em novembro.

Entre as categorias; ação ambiental; inovação; superação de adversidades; colaboração comunitária (Professor Edson Pisani concorre); e, apoiando vidas saudáveis, onde concorre a escola Joaquim Bastos.

A escola de BH

A representante de Belo Horizonte fica localizada no Aglomerado da Serra.

Lá, a escola desenvolveu um trabalho atento às necessidades da comunidade ao redor, prezando por melhores condições de vida.

Com o envolvimento da comunidade e parcerias, foi criada uma linha de ônibus exclusiva que liga a favela ao metrô, gerando mais acesso à saúde, educação, emprego e a garantia do direito de ir e vir da população periférica.

“As pessoas que moram aqui para ter inclusão e aí eu acho que já entra a importância da nossa escola aqui para dentro dessa favela. Não somos uma escola separada da comunidade, a gente é inserida no espaço, é uma escola que extrapola seus muros”, disse a diretora Eleusa Fiuza.

No último ano, o foco da escola foi a gestão de resíduos urbanos. Assim surgiu o projeto “Mais favela, menos lixo”, resultado de uma parceria que envolve estudantes do Ensino Fundamental e da EJA com a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de MInas Gerais.

“Há lixo em todo lugar, tanto na escola quanto na comunidade. Por isso, partimos dessa ideia para propor soluções para essa problemática “, disse Floricena Estevam Carneiro da Silva, professora à frente das atividades.

Uma das ações foi a confecção de ‘placas-gancho’, uma ferramenta simples e barata que permite pendurar as sacolas de lixo na frente das residências.

A escola de Carnaubal

Já na escola Joaquim Bastos Gonçalves, outra escola brasileira que concorre ao Prêmio de Melhores Escolas do Mundo, a palavra é empatia.

A pandemia afetou diretamente a participação, engajamento e a permanência de diversos jovens no ambiente escolar.

Foi nessa perspectiva que teve início o projeto “Adote um Estudante”. A escola percebeu que era preciso ir atrás desses estudantes com métodos que ajudassem a trabalhar as competências socioemocionais.

“Temos profissionais de psicologia, mas eles não conseguem suprir todas as demandas. Foi então que tivemos a ideia de buscar psicólogos voluntários para atuar com os estudantes, professores e funcionárias da escola”, disse Helton Souza Brito, gestor da escola.

A instituição já alcançou 40 profissionais e o trabalho vem dando super certo.

“Começamos o acolhimento e no momento em que os jovens e a família estão cientes dos próximos passos, os atendimento são realizados de forma online, a depender da disponibilidade de cada um”, disse Helton.

Além da terapia convencional, a instituição também pensou em outras formas terapêuticas, como por exemplo a arte, pintura, crochê e trabalho com miçangas.

“Conseguimos observar o impacto do projeto ao acompanhar os alunos que ainda estudam na escola, já que a maioria consegue se inserir nos grupos artísticos, esportivos e permanecer no espaço escolar. As famílias dão retorno sobre o trabalho e agradecem o suporte dado, então percebemos que o nosso trabalho se reflete diretamente neles”.

Caso o vença o prêmio, a escola já tem destino certo para a verba, criar uma sala para atendimento e acolhimento presencial dos estudantes, professores e funcionários.

A educação transforma!

Com informações de Agência Brasil e Nova Escola.

Vamos fazer a festinha da Bia? A menina fez um bolo de areia para comemorar o aniversário no lixão porque a mãe não tinha condições de comprar um bolinho de verdade. – Foto: arquivo pessoal
A história da pequena Beatriz, de 2 anos, movimentou e emocionou as redes nesta quinta-feira, 14. Internautas começaram a se mobilizar na hora para ajudar a menina, que fez “bolo” e “doces” de areia para festejar o aniversário dela com os amiguinhos no lixão.

Bia vive no lixão de São João de Amanari, em Maranguape, no Ceará. Ao ser perguntada por que fez o bolinho de areia, a menina contou que a mãe é catadora: “ganha pouco e não pode ‘comprar uma festa’”.

“São três crianças pequenas. Eu trabalho no lixão e não tenho condições de fazer. Nem todos os dias eu tenho a merenda deles”, contou a mãe da Bia, a Eliene ou “Dadinha” como é conhecida, em entrevista exclusiva ao Só Notícia Boa. Mas essas história vai ter final feliz, gente!

Desafios diários

Dadinha mora em uma casa muito simples junto com os três filhos pequenos. Ela vive só da reciclagem e tudo o que tem em casa, praticamente, foi retirado do lixão. A mãe aproveita roupas, brinquedos, mobílias e o que consegue em bom estado.

Para ela, ver a situação da filha, que sonha com algo aparentemente simples, é difícil.

“Não é fácil. Tem gente que tem e joga no lixo. Não jogue no lixo, doe”, pediu Dadinha.

As crianças não trabalham com a mãe, mas precisam ir para o lixão com ela todos os dias porque são pequenas e não têm com quem ficar. “Essa é a realidade”, completou a mãe.

Como fizeram o bolinho de areia

Bia fez aniversário no último final de semana. A mãe contou que ela e os irmãos “montaram a festinha” sozinhos. Eles fizeram o bolo de areia maior e alguns menores, que disseram ser os docinhos da festa.

Os pequenos também usaram um gancho de um cabide de roupas, porque “parecia um 2, a idade da Bia”, para simular a vela. Para enfeitar a mesa, usaram um cachorrinho de pelúcia, que também foi achado no lixão.

“É uma situação triste, mas que nos faz refletir sobre a nossa sociedade. Precisamos olhar para essas pessoas. São seres humanos que precisam de todo cuidado, amor e respeito”, afirmou Cristina Silva, voluntária que leva ajuda às famílias do lixão há aproximadamente dois anos.

Toda ajuda é importante

Cristina vai semanalmente até o lixão de Amanari levar cestas básicas, roupas e brinquedos que consegue através de doações, inclusive em épocas de festas como no Natal.

Mas desta vez, ela se emocionou mais, quando chegou na casa da Bia e viu a cena da menina festejando o aniversário com um bolo de areia.

“Essa é uma história que me fez chorar. Tava ela e seus amigos com um bolo de areia cantando seus parabéns, pois sua mãe que trabalha no lixão não teve condições de fazer o seu bolinho e ela fez vários docinhos e bolos de areia e comemorou com seus amigos”, contou emocionada.

A Bia merece uma festinha!

Nas redes sociais do Só Notícia Boa e do Só Vaquinha Boa, foi uma comoção geral.

“A intenção da Bia, foi tão linda, que atingiu o seu objetivo! Aquele que vê tudo, fez com que a história, chegasse as pessoas certas! Parabéns @sonoticiaboaoficial , essa página que vale seguir!”, comentou uma seguidora.

O CEO do Só Notícia Boa, o jornalista Rinaldo de Oliveira, também fez questão de publicar um vídeo pedindo a ajuda de todos para a realização dessa festinha.

“Bia, a gente vai fazer a sua festinha de aniversário, linda!”, afirmou Rinaldo. “Compartilhem, comentem, doem o que puderem, porque nenhuma criança merece isso”, finalizou o jornalista.

Então vamos tornar esse sonho da Bia realidade?

Estamos com uma vaquinha aberta para fazer a festinha de aniversário dela com tudo o que tem direito. A meta é comemorar no Dia das Crianças, com doações de brinquedos, bolo e muitos doces para ela e os amiguinhos do lixão.

Também queremos levar algumas cestas básicas para as famílias que vivem lá e precisam muito desses alimentos.

Contribua pelo PÌX e-mail

lixao-criancas@sovaquinhaboa.com.br

ou pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.

Fonte Só Notícia Boa

A Polícia Civil pediu prorrogação para apurar o assassinato de Mãe Bernadete, ocorrido dentro do quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (18), quando a morte da ialorixá completou um mês.

Conforme informado pela polícia, o inquérito que poderia ser concluído nesta segunda-feira, será prorrogado por mais 30 dias e, por isso, só deve ser finalizado no final de outubro. A Polícia Civil não detalhou o motivo da prorrogação.

Até esta segunda-feira, três homens suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Um deles foi o executor, enquanto os outros dois teriam guardado as armas do crime e receptado os celulares da líder quilombola e de seus familiares.

O filho de Mãe Bernadete, Jurandyr Wellington Pacífico, acredita que existem outras pessoas envolvidas no assassinato, que aconteceu enquanto a ialorixá integrava programa de proteção do Governo Federal.

Câmeras quebradas

Parte das medidas adotadas no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) era o monitoramento da casa da líder quilombola através de câmeras de segurança. A família de Bernadete Pacífico, afirmou que três equipamentos não estavam funcionando no dia do assassinato.

Das sete câmeras instaladas, apenas quatro contribuíram para o processo de investigação e três não estavam com funcionamento adequado. As polícias Civil e Militar, que investigam o caso, não detalharam o conteúdo registrado pelos equipamentos ativos, na ocasião.

Segundo o advogado David Mendéz, representante da família de Mãe Bernadete, o problema se deu por falta de recursos. O custo médio de manutenção de um equipamento é de R$ 150. O orçamento total do programa é de R$ R$ 1.081.095,74.

De acordo com a ONG Ideas, responsável por gerir o programa, o valor foi estipulado por um convênio assinado entre os governos federal e estadual, no ano de 2022. O termo de colaboração vence em dezembro deste ano.

Entenda abaixo o que aconteceu no caso de Mãe Bernadete:

👉 Segundo com a ONG Ideas, as câmeras de vigilância foram instaladas em 2021, por uma equipe técnica que atuou no PPDDH antes do Ideas assinar o contrato com o governo.

👉 Em nota, a ONG Ideas alegou que o recurso destinado à implementação de equipamentos de segurança é limitado “não só no PPDDH da Bahia, mas em todos os estados que possuem essa política pública”.

👉A ONG afirmou que câmeras só são instaladas em casos excepcionais, diante da análise de risco avaliado pela equipe técnica responsável, que dialoga com o defensor para entender a melhor estratégia a ser utilizada em cada caso.

👉 Como o quilombo já tinha câmeras instaladas por outra equipe técnica, a prioridade de uso do recurso foi instalar em outras comunidades que estavam sob ameaça e ainda não tinham nenhum equipamento do tipo, conforme a ONG.

Morte do filho de Mãe Bernadete

Anos antes de Mãe Bernadete ser morta, o filho dela, conhecido como Binho do Quilombo, foi assassinado dentro do território quilombola. Foi depois disso que a ialorixá passou a integrar o programa de proteção do Governo Federal.

O crime de Binho do Quilombo foi levado para a Polícia Federal, mas mesmo assim, ninguém nunca foi preso.

Para Jurandyr Wellington Pacífico, segundo filho de Mãe Bernadete, os crimes podem estar relacionados. Ele acredita que se o crime de 2017 tivesse sido solucionado, a líder quilombola ainda estaria viva.

“O crime de minha mãe repercutiu muito. Por que o crime de Binho do Quilombo não foi para essa fase? Por que a polícia deu as costas do crime de Binho?”, questionou.
Após perder a mãe, Jurandyr precisou sair do Quilombo Pitanga dos Palmares, onde vivia com a família, por questões de segurança. Ele ainda não foi incluído no programa de segurança da SJDH-BA, porém, é acompanhado por uma escolta da Polícia Militar, 24 horas por dia.

Os advogados que representam a família também têm relatado ameaças.

Fonte G1 Bahia

Uma família denuncia o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, de perder os documentos de um homem de 61 anos. Por causa disso, o corpo de Edmundo dos Santos não pode ser enterrado. A unidade de saúde disse que vai investigar o caso.

De acordo com Ione Cristina, irmã de Edmundo, a família registrou um boletim de ocorrência contra a unidade de saúde. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.

Segundo Ione, o homem deu entrada no hospital por causa de um quadro de cirrose (lesão no fígado) e morreu no sábado (17), em virtude de uma infecção abdominal. Após o comunicado do falecimento pelo hospital, a família afirma não ter conseguido a liberação do corpo por causa da falta de documentos originais do homem.

O paciente teria chegado à unidade de saúde com uma mochila, que continha roupas, celular e documentos de identificação. No entanto, após dar entrada no hospital, os itens não teriam sido vistos.

“No dia 17 (domingo) pela manhã me avisaram [da morte] e eu fui para liberar o corpo e ligar para a funerária. Eles então disseram que o documento dele estava desaparecido. Os pertences todos dele sumiram no [Hospital ] Clériston [Andrade]”, disse a irmã de Edmundo.
Os familiares de Edmundo tentaram solicitar o reconhecimento do corpo em uma tentativa de realizar a liberação. No entanto, o procedimento não foi autorizado pelo hospital.

Em nota, o Hospital Geral Clériston Andrade informou que teve conhecimento do caso nesta segunda-feira e solicitou ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), a realização de um exame de identificação do corpo através de impressão digital, que deve ser feito em até 24 horas.

Em relação os documentos, a unidade de saúde disse que vai apurar se o paciente deu entrada com o material. Caso seja confirmado, relatou que vai abrir uma sindicância para apurar o desaparecimento.

Fonte G1 Bahia

Após oito anos de estudo e obstáculos vencidos, a baiana Janine Farias, de 30 anos, se formou em pedagogia na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, durante o mês de setembro. De acordo com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb), ela é a primeira pessoa surdocega a receber um diploma na instituição.

“Receber o diploma foi uma vitória para mim, uma felicidade muito grande. É uma sensação que eu consegui, que valeu a pena”, comemorou.

Janine ingressou no curso em 2015, através das vagas de ampla concorrência, ou seja, vagas que não são reservadas para candidatos que se enquadrem na Lei de Cotas ou com deficiência.

A comunicação na sala de aula era feita de duas formas: ela fazia a escrita e leitura dos textos escritos em braile, enquanto a interação com professores e colegas era mediada por intérpretes, que se comunicavam com a estudante através da língua de sinais tátil – a língua de sinais feita com toque.

De acordo com a recém-formada, a escolha do curso foi feita baseada no desejo de promover acessibilidade para outras pessoas surdocegas.

Após a formatura, o sonho não termina, só fica maior: Janine pretende fazer mestrado e prestar concurso para professora.

“Quero fazer mestrado e vou aproveitar os editais para melhorar minha profissão como professora. Também vou estudar para concursos, para trabalhar como professora brailista. Quero proporcionar acessibilidade”, explicou.

Inspiração que vem de casa

A maior inspiração para Janine entrar no curso de pedagogia foi a mãe, Sandra Farias. Quando Janine era pequena, pouco se falava sobre didáticas de aprendizado para pessoas surdocegas. Devido a isso, para que a filha tivesse a oportunidade de aprender, Sandra buscou se especializar no assunto.

“Me tornei docente da área justamente por causa de Janine. Tive que me tornar professora para dar condições para ela aprender”, explicou.
Sandra passou a trabalhar com a formação e sensibilização de profissionais para que eles entendessem como ensinar os alunos cegos e surdos. Quando Janine entrou na faculdade, ela também desempenhou um papel importante, cobrando da instituição as contratações dos profissionais de apoio. A jovem acompanhou toda a luta.

“Sonhei em seguir os passos de minha mãe”, disse Janine.
Para Sandra, é emocionalmente ver a filha receber o diploma de pedagoga. Apesar disso, ela sabe que esse é só mais um degrau de um longo caminho que será percorrido pela jovem.

“Eu me sinto muito orgulhosa pela minha filha, mas o sonho não termina aqui. Torço para que ela possa ser aceita no mercado de trabalho, para que o mercado dê oportunidades para ela mostrar o potencial que tem”, afirmou.

Fonte G1 Bahia

O personal Sandro Vinagre Alves Pereira, de 40 anos, foi morto a tiros dentro da academia em que era proprietário, na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na segunda-feira (18) e ninguém foi preso até a manhã desta terça (19).

De acordo com a polícia, dois homens encapuzados invadiram o local, que fica no bairro de Ipitanga, e atiraram na vítima. A academia estava em funcionamento. Os alunos e funcionários foram colocados na parte do fundo do estabelecimento, no momento do crime.

O caso é investigado pela 23ª Delegacia Territorial (DT) de Lauro de Freitas, que tenta identificar a autoria e motivação do crime.

Fonte G1 Bahia

A Justiça da Bahia decretou a prisão do suspeito de matar a companheira Josélia Dias Bispo dos Santos, de 23 anos, a facadas, no bairro de Sussuarana, em Salvador. O crime aconteceu na casa da mãe da vítima e o homem chegou a confessar o crime, mas não ficou preso porque o prazo para prisão em flagrante já havia terminado.

Com o pedido de prisão preventiva aceito pela Justiça, o suspeito, identificado como Maurilio da Silva Leandro Júnior, passou a ser considerado foragido.

Josélia Dias Bispo dos Santos desapareceu em 4 de setembro e foi morta um dia depois. De acordo com familiares, o celular dela parou de receber ligações e isso causou preocupação nos parentes.

Dois dias após o sumiço, os familiares decidiram arrombar a porta do imóvel onde ela estava sozinha, pois a mãe tinha viajado. No local, o corpo foi encontrado.

O suspeito do crime se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado de advogados, e confessou o crime. Segundo a polícia, o homem disse, ainda, que matou a mulher no dia anterior.

Na época, a Polícia Civil explicou que ele foi ouvido e liberado, por não haver requisitos legais para cumprimento da prisão em flagrante, e a prisão preventiva do homem foi solicitada à Justiça.

Gisele Santos, irmã da vítima, informou que Josélia era constantemente agredida pelo suspeito, e era aconselhada por parentes a terminar o relacionamento.

A irmã de Josélia também disse que a vítima teve o celular e documentos roubados pelo suspeito do crime.

Gisele Santos relatou que, um dia antes da vítima ser encontrada, tentou ligar para Josélia através de chamada de vídeo, mas a ligação foi recusada. Depois, a vítima teria dito que não atendeu, porque estava dormindo. Ela acredita que o cunhado foi o autor da resposta.

Gisele Santos também lembrou que fez uma transferência via PIX para a irmã, no valor de R$ 2 mil nesse período e a empresa que ela trabalhava também fez um com valor próximo a R$ 1 mil. Conforme ela, o suspeito ficou com os valores.

Fonte G1 Bahia