A Polícia Civil de Feira de Santana registrou 33 homicídios na cidade durante o mês de janeiro de 2023. Este número ultrapassou o mês de janeiro de 2022, que somou 24. Em 2021 o número foi de 35.

Das vítimas, todas foram homens. 32 vítimas de tiros e 1 atingida por facadas. 3 destes homicídios foram adolescentes e 1 latrocínio.

As mortes em decorrência de intervenção policial, troca de tiros com a Polícia Militar foram 12.

Nas áreas das Companhias Independentes da Policia Militar (CIPMs), os crimes em janeiro se apresentaram da seguinte forma:

64ª CIPM: 04
65ª CIPM: 08
66ª CIPM: 20
67ª CIPM: 02

Mangabeira e Conceição foram os bairros que registraram mais crimes em janeiro, sendo cada um registrando 5.

Os demais bairros foram:

– Queimadinha, Aviário, Parque Getúlio Vargas, Pedra do Descanso: 02 cada.

– Asa Branca, Centro, Parque Tamandari, Conjunto Feira X, George Américo, Santo Antônio dos Prazeres, Campo Limpo, Pampalona, Papagaio, Conjunto Bom Viver, Vale do Jacuípe, Gabriela, Ponto Central, Tomba: 01 cada.

No distrito de Maria Quitéria foi contabilizado 1 Crime Violento Letal Intencional (CVLI).

A estatística contabilizou ainda a morte de 3 detentos no Conjunto Penal de Feira de Santana.

Homens Mortos: 33
Homens mortos vítimas de tiros: 32, facadas: 01
Adolescentes mortos: 03
Latrocínio: 01
Mortes Decorrentes intervenção Policial: 12

O coordenador da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (1ª Coorpin), o Delegado Roberto Leal comentou em entrevista ao Acorda Cidade sobre o aumento dos homicídios no mês de janeiro, e de acordo com ele, esta tendência já veio desde o segundo semestre de 2022.

Ele frisou que a concentração dos crimes é vista em determinados locais como os conjuntos habitacionais e a maioria é motivado pela disputa do tráfico de drogas. Exemplos destes cenários são os bairros Mangabeira e Conceição.

“Desde o início do mês de janeiro quando os índices já apresentavam indicativos de aumento, ações foram feitas tanto nesses bairros e em outros locais, operações da Polícia Civil, Polícia Militar e nossa preocupação é o controle dessas áreas. Também que esse conflito não se estenda a outros bairros de Feira de Santana. Percebemos que a disputa entre grupos não existe apenas na rua, infelizmente acabou sendo refletida no presídio, três presos mortos e por isso mesmo que atitudes enérgicas foram tomadas. Além disso, houve reuniões com o Ministério Público, Polícia Militar em relação a esse enfrentamento dessa criminalidade que vem sendo responsável pelos índices de CVLIS. Com fé em Deus acreditamos na redução desses índices e vamos trabalhar já com operações programadas para os próximos dias nesses bairros e em outros. E, o aprofundamento das investigações através da Delegacia de Homicídios. A DH [Delegacia de Homicídios] já conseguiu elucidar vários homicídios e representar por algumas cautelares em relação a esses crimes e que a gente atue em relação a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), na mesma toada, identificação das lideranças para que a gente consiga custodiá-las”, encerrou.

Fonte Acorda Cidade

O morador da Chácara São Cosme Ocean Silva Galvão, 29 anos, que é enfermeiro e especialista em Gestão de Saúde Pública, vem observando o aumento de casos de esporotricose em diversos bairros de Feira de Santana.

De acordo com ele, em entrevista ao Acorda Cidade, a infecção estaria presente em bairros como Chácara São Cosme, Feira X, Jardim Cruzeiro e Capuchinhos. O enfermeiro reclama que existe uma demora do Centro de Zoonoses de resgatar esses animais infectados e há falta de conscientização por parte da prefeitura, identificando, isolando o animal e tratando-o, por ser uma doença fortemente transmissível.

“Acredito que isso está fazendo a doença progredir em vários gatos. Por exemplo, teve um gato que estava com esporotricose, chamamos o Centro de Zoonoses e eles disseram que iriam vir resgatar. Demorou uma semana e o gato ficou cheio de feridas, e já tinham outros gatos que andavam junto com ele que estavam apresentando a doença também. Essa doença tem tratamento, que pode durar de três a quatro meses. Se o ser humano for mordido ou arranhado por um animal infectado também pode contrair a doença”, afirmou.

Ele destacou que, em sua maioria, os animais de rua estão mais suscetíveis à doença, por entrarem em contato com solo contaminado, mas os domésticos também pode contrair, no caso do semidomiciliares.

“Percebi que doença estava se alastrando primeiro pelas reportagens e segundo pelos gatos que têm aparecido aqui no bairro, mas também tenho conhecidos em outros bairros que estão passando pela mesma situação, a exemplo de uma casa no Conjunto Feira X que a proprietária tinha quatro gatos. Ela abandonou os animais, se mudou da casa, e agora o imóvel conta com mais de 20 gatos e estão todos com esporitrocose. O Centro de Zoonoses esteve lá, resgatou dois ou três e deixou o restante lá, sendo que todos estão com a doença. Sempre que recorremos não tem medicação e não tem como virem resgatar”, afirmou Ocean Silva.

Ele esclareceu que a esporotricose é uma doença fúngica, que pode atingir animais que mexem com o solo, a exemplo de gatos e cachorros, e até seres humanos.

“A sintomatologia da esporotricose é basicamente o aparecimento de úlceras em todo o corpo do animal e também o aparecimento de feridas internas, que comprometem logo o sistema respiratório e podem levar os animais gato e cachorros a óbito em questão de semanas. No ser humano também aparecem os mesmos sintomas, só que não é fatal. A transmissão da doença é pela arranhadura, mordedura e também por compartilhamento do ambiente. Por exemplo, se o gato ou cachorro tiver uma ferida e o solo estiver contaminado, ele pode vir a desenvolver. Os principais sintomas são as feridas pelo corpo, ou as chamadas úlceras, que podem aparecer no focinho, cabeça, patas, barriga, e quando o gato está em estágio terminal elas aparecem por todo o corpo, inclusive por dentro do animal”, explicou.

Conforme Mirza Cordeiro, coordenadora do Centro de Zoonoses de Feira de Santana, o município viveu um surto de esporotricose em 2022, mas ainda convive com casos da doença.

“Em Feira de Santana já houve um surto, que é um número elevado de casos de uma doença, um agravo não esperado. Agora a gente tem muitos casos ainda da doença, porque infelizmente a gente ainda tem muitos animais errantes e semidomiciliados. Animal errante é aquele que fica solto em vias públicas, e semidomiciliados são aqueles que estão no domicílio e vão às ruas também. Então em função desses dois fatores, a gente tem a manutenção da doença, e quando a gente recebe a denúncia da esporotricose, quando é um bairro que não tem casos, a gente faz a busca ativa, ou seja, a gente vai ao local onde aconteceu a chamada e fazemos um raio de ação pelos quarteirões para identificar se existem casos de esporotricose naquele local. Existindo, a gente vai dar as medidas preventivas que são orientadas pelos técnicos de Feira de Santana”, informou a veterinária.

Ela destacou que, quando existem animais errantes infectados com a esporotricose, os técnicos do Centro de Zoonoses são orientados a recolher para o órgão.

“Quando a gente não consegue, a gente orienta as pessoas que dão alimentos para tentarem administrar medicações àqueles animais. A gente fornecia a medicação, fizemos uma despensa de urgência, só que foram muitos casos e o pedido acabou rápido. Já solicitamos da Secretaria de Saúde outra demanda de medicamentos e estamos aguardando. Existia uma doença que não tinha casos e quando a gente foi verificar era algo muito maior do que realmente a gente esperava. Por isso pedimos mais medicação para a gente tratar aqueles animais errantes. A gente não faz tratamento de animais que tenham proprietários. Nós só fazemos de animais errantes ou que estejam internados no Centro de Zoonoses, que neste momento nós temos”, informou Mirza Cordeiro.

A coordenadora do Centro de Zoonoses falou ainda sobre a situação da Chácara São Cosme, onde os moradores têm reportado muitos casos.

“A Chácara São Cosme foi um dos primeiros locais que nós tivemos chamados de animais com esporotricose. Estamos tentando sempre atender a população da melhor forma possível. Já fomos várias vezes ao local, já estivemos nas casas, recolhemos animais, mas a gente tem uma padronização do atendimento e tem coisas que não podemos fazer, como abrigar animais sadios ou com suspeita no Centro de Zoonoses, sem ter certeza. Existem dois tipos de reconhecimento, que são exames laboratoriais e o clínico e epidemiológico. A esporotricose é uma doença para o animal que é muito grave, porque além das feridas externas visíveis, ela chega a um ponto que o animal fica com problemas respiratórios em função do comprometimento pulmonar”, observou.

No ano passado, 940 atendimentos de esporotricose foram realizados pelo Centro de Zoonoses.

“Nós recolhemos para o Centro de Zoonoses 52 animais errantes, fizemos busca ativa de 481 animais com positividade. O que dificulta nosso trabalho e somos muito questionados é com a alimentação de animais nas ruas. E isso realmente a gente tem um problema sério, porque atrai os animais, que terão convívio, e a gente vê que há uma disseminação da doença. Para se ter uma ideia, no mesmo período do Jardim Acácia, tivemos no Jardim Cruzeiro, e lá não tinha essa característica de colocar alimentos na rua para os animais. No Jardim Cruzeiro, já não temos mais casos de esporotricose, foi debelado, ou seja, a gente conseguiu fazer com que as pessoas entendessem que os animais não podem ficar soltos em vias públicas, as pessoas não alimentam os animais, e a gente não tem nenhum chamamento ou ordem de serviço por agora do Jardim Cruzeiro. Nos Capuchinhos, começou, mas diminuiu bastante”, pontuou.

Segundo Mirza Cordeiro, a parte animal é com o Centro de Zoonoses, mas quando pessoas têm a doença, a parte humana, existe uma rede fechada.

“O Centro de Zoonoses comunica à Viep (Vigilância Epidemiológica) e a gente encaminha para o Centro de Infectologia esse paciente, que é acompanhado. Então a gente se cercou de todas as maneiras possíveis para a gente não ter um avanço dessa doença. A gente teve uma demanda muito grande no início do ano passado e este ano já temos um número menor.”

Outra situação que levanta dúvidas na população é com relação à prática da eutanásia em animais. Mirza Cordeiro esclareceu que ela só acontece quando determinado animal não responde ao tratamento.

“Uma coisa que a população fala é que o animal entra no Centro de Zoonoses e vamos matar. Mas o órgão é para controlar as zoonoses e existe dentro do nosso escopo, dentro da legalidade, uma portaria que permite ao médico veterinário fazer a eutanásia quando mostrar que tem um protocolo pertinente para esse fato. Nós não matamos, nós fazemos a eutanásia de uma forma legal e humanizada, dentro dos protocolos que são permitidos pela portaria e só fazemos o procedimento quando o animal não responde ao tratamento de esporotricose.”

Fonte Acorda Cidade

No discurso de abertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Feira de Santana para o primeiro semestre de 2023, o prefeito Colbert Martins Filho fez um balanço das ações do Governo Municipal no ano passado, ressaltou os principais problemas e desafios para este ano, e pediu o apoio do Legislativo Municipal na apreciação e aprovação de projetos importantes para a cidade. 

O prefeito citou a autorização para pedido de empréstimo para obras de rede de drenagem, e a cessão de uma área para instalação de uma escola técnica do SENAR. Os projetos já estão no Legislativo. “Que a Câmara tenha todo o cuidado, mas também pressa, para que possamos fazer um grande trabalho de drenagem urbana em Feira de Santana. É preciso que a gente invista para evitar enchentes em nossa cidade”, completou.

Sobre a instalação de uma escola técnica de aprendizado rural em Feira de Santana, Colbert lembrou que a área pretendida corresponde a três tarefas no Parque de Exposição João Martins da Silva, que possui área total de 66 tarefas. A Confederação Nacional de Agricultura propõe colocar R$ 15 milhoes em Feira de Santana para instalação de uma escola técnica. E depende da Câmara a autorização para que possamos fazê-la”.  

SEGURANÇA PÚBLICA

O prefeito também chamou a atenção para a problemática da segurança pública. Ele observou que existem mais companhias da Polícia Militar nas praias de Salvador do que em todo o município de Feira de Santana. “Só nas praias da Barra, Ondina, Rio Vermelho, Pituba e Itapoã existem cinco companhias da Policia Militar. Feira de Santana toda tem quatro. Sendo que uma dessas atua também em São Gonçalo e Tanquinho, além de cobrir nossa zona rural”, exemplificou.

Colbert também cobrou uma intervenção mais efetiva das forças de segurança na guerra entre facções criminosas.

“Feira é a cidade do medo. É muito necessário uma intervenção forte do Governo do Estado. Nós estamos vivendo uma guerra de facções em nossa cidade. O que vimos acontecer há três semanas atrás no presídio regional é um desses exemplos”, citou.

Ao encerrar seu discurso, o prefeito destacou a importância da relação harmônica e respeitosa entre os poderes. Salientando que esta é uma palavra de ordem dentro do Governo. “Temos esperança no futuro, mas confiança no agora. E a nossa palavra, palavra de ordem para todos os nossos secretários, é que possamos viver da forma mais correta e respeitosa possível, para que  avancemos no crescimento da nossa cidade”.  

A jornalista Glória Maria morreu no Rio nesta quinta-feira (2).

“É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria”, informou a TV Globo, em nota.

“Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente”, prossegue o texto.

“Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio.”

Pioneira

Glória foi pioneira inúmeras vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou a era da alta definição da televisão brasileira. Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.

“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”

Vida e carreira

Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.

Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.

Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Em uma época sem internet, era ouvindo as frequências da polícia que se descobria o que acontecia na cidade. Fazer uma ronda de telefone, ligando para batalhões e delegacias, também era tarefa de um radioescuta.

Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.

Glória Maria trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio — coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.

No Jornal Nacional, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.

“Foi quando ele [João Figueiredo] fez aquele discurso ‘eu prendo e arrebento’ – para defender a abertura (1979). Na hora, o filme acabou e não tínhamos conseguido gravar. Aí eu pedi: ‘Presidente, é a TV Globo, o Jornal Nacional, será que o senhor poderia repetir? Problema seu, eu não vou repetir’, disse Figueiredo. Onde ela chegava, o ex-presidente dizia para a segurança: ‘Não deixa aquela neguinha chegar perto de mim’”, relembra.

Sucesso no Fantástico

A partir de 1986, a jornalista integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora de 1998 a 2007. Ficou conhecida pelas matérias especiais e viagens a lugares exóticos, e por entrevistar celebridades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna.

Com a cantora, teve um encontro que ela define como especial. “Eu saí daqui, e diziam que a Madonna era difícil. Foi antipaticíssima com a Marília Gabriela e debochou do seu inglês”. Ao chegar, Glória Maria foi informada de que tinha quatro minutos para entrevistar Madonna.

A repórter conta que entrou em pânico. Mas, na hora, falou: “Olha, Madonna, eu tenho quatro minutos, vou errar no inglês, estou assustada, acho que já perdi os quatro minutos.” Para sua surpresa, a estrela virou-se para a equipe técnica e disse: “Dê a ela o tempo que ela precisar.”

Para o Fantástico, a jornalista viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente, quando mostrou um mundo novo ao telespectador.

Foi a repórter que entrou no ar ao vivo, na primeira matéria a cores do Jornal Nacional, em 1977, mostrando o movimento de saída de carros do Rio de Janeiro, em um fim de semana. Naquele dia, foram usados equipamentos portáteis de geração de imagens.

Na primeira cena, a lâmpada queimou e a repórter passou seu primeiro sufoco no ar.

“Eu estava dura, rígida, porque não podia errar. Era a primeira entrada ao vivo. Faltavam cinco, dez minutos, era o técnico que ficava com o fone para me dar o ‘vai’. Quando a lâmpada queimou, faltava um minuto para a entrada ao vivo. O jeito foi acender a luz da Veraneio (carro usado pela emissora nas reportagens).” O repórter cinematográfico e a repórter tiveram que ficar de joelhos, com o farol no rosto de Glória Maria, e a matéria entrou no ar.

A jornalista cobriu a guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998).

Primeira transmissão em HD

Em 2007, ao lado do repórter cinematográfico Lúcio Rodrigues, a jornalista realizou a primeira transmissão em HD da televisão brasileira. Foi uma reportagem no Fantástico sobre a festa do pequi, fruta de cor amarela adorada pelos índios Kamaiurás, no Alto Xingu.

Volta ao mundo no Globo Repórter

Após 10 anos no Fantástico, Glória Maria tirou dois anos de licença para se dedicar a projetos pessoais, como as viagens à Índia e à Nigéria, onde trabalhou como voluntária. Nesse período, adotou as meninas Maria e Laura e, ao retornar à Globo, em 2010, pediu para integrar a equipe do Globo Repórter, programa do qual faz parte até hoje.

Estreou com a matéria “Brunei Darussalam: A Morada da Paz”; um ano depois fez “Brunei, O País da Felicidade” – as duas matérias sobre o pequeno sultanato no Sudeste Asiático, na fronteira com a Malásia.

Em 2010, esteve no Grand Canyon, nos Estados Unidos, quando andou de balão e desceu de bote o Rio Colorado. No mesmo ano fez Duas Chinas, também para o Globo Repórter, e apresentou ainda o especial de Roberto Carlos na Praia de Copacabana.

Glória foi escolhida pelo Rei para a entrevista que concedeu em sua residência e na qual ele acabou cantando para ela. Em 2011, apresentou o show que o cantor fez em Jerusalém. Na ocasião, Roberto Carlos tirou a apresentadora para dançar.

Em 2012, a jornalista mostrou o Oásis da paz em Omã e fez um passeio com camelos pelo deserto. Logo depois, passou por Dubai.

A França foi um dos países visitados em 2013. Na ocasião, foram exibidas as belezas do Vale do Loire, Champagne e Provence. No mesmo ano, revelou a cultura e os costumes dos moradores do Vietnã, Laos e Camboja. Passou também por Myanmar, no sul da Ásia, onde fez reportagens sobre o misticismo na região.

As paisagens do Reino Unido, Suécia e Lapônia foram temas do Globo Repórter em 2014.

No ano seguinte, a jornalista mostrou as belezas de Marrocos, como a cidade azul, Marrakesh, os encantadores de serpente e a colheita do argan feita pelas cabras. Cruzou o deserto do Saara em um dromedário e mostrou a vida dos povos nômades.

Em 2016, visitou a Jamaica, onde teve a oportunidade de entrevistar o campeão mundial de atletismo Usain Bolt e participou dos rituais de uma comunidade rastafári.

Em 2017, Glória Maria foi à China e fez matérias em Hong Kong, onde cuidou de um panda gigante, e pulou do mais alto bungee-jump do mundo em Macau, com 233 metros de altura.

Em setembro de 2019, Sérgio Chapelin se aposentou, após 23 anos no Globo Repórter. A partir daquele mês, Glória Maria passou a dividir o programa com a jornalista Sandra Annenberg.

Fonte G1 Bahia

Pessoas investigadas por assassinatos, roubos e tráfico de drogas são alvos de operações policiais coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), em cidades do sudoeste da Bahia, na manhã desta quarta-feira (1º).

Três homens foram presos, sendo dois deles encontrados em uma casa na zona rural do município de Itagi. Quatro tabletes de maconha, duas espingardas e um revólver foram apreendidos. Em Jequié, onde as ações se concentraram, a polícia desmontou um laboratório de refino de cocaína.

Dois homens foram mortos enquanto faziam o preparo desta e outras drogas para a venda. A polícia informou que eles entraram em confronto com as equipes, foram baleados e não resistiram aos ferimentos.

No local foram apreendidos três tabletes de cocaína, 57 de maconha e nove vasilhas com crack, presas e materiais usados para embalar os entorpecentes. Um carro e uma motocicleta também foram encontrados. O terceiro homem foi preso na mesma cidade, na bairro de São Luiz.

A operação foi iniciada a partir de investigações dos setores de inteligência da corporação, além de informações repassadas por meio do Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o 181.

Mandados de busca e apreensão são cumpridos nos bairros Jequiezinho, Curral Novo, Joaquim Romão e no povoado de Barragem de Pedra. Batizada de Caatinga Segura, a ação conta com diversos setores da Polícia Civil, incluindo a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

Fonte G1 Bahia

A Polícia Civil incinerou 442 kg de drogas nesta terça-feira (31), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

Segundo a polícia, as drogas foram apreendidas durante o período de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 na cidade, e estavam armazenadas na Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes.

A destruição das substâncias foi realizada com a presença do Ministério Público. De acordo com a polícia, as apreensões resultaram na instauração de inquéritos policiais com indiciamento e prisão preventiva de suspeitos na região.

Fonte G1 Bahia

A motorista de um carro foi “fechada” por outro veículo e capotou na Avenida Luís Eduardo Magalhães, uma das mais movimentadas de Salvador, na manhã desta quarta-feira (1º). Ela atingiu ainda um terceiro carro, que estava parado na via.

A motorista teve ferimentos e uma mulher que estava ano terceiro veículo ficou com fortes dores na nuca e pescoço. Ela contou que estava em um carro parado na via, porque faltou combustível para seguir.

“Eu estava sentada na frente do veículo e a pessoa veio e bateu atrás. O carro voou, subiu e desceu de novo. Meu marido estava me levando pra o trabalho e a gente tinha parado porque faltou combustível. A motorista disse que não vinha correndo, mas senti a pancada muito forte, o carro subiu e desceu a traseira”, contou.

“Estou sentindo muita dor e estou com um caroço na nuca. Nunca passei por isso em toda a minha vida. Vi a morte passando nos meus olhos”.

Ela e a motorista do carro, que não quis dar entrevista, foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar das dores e dos ferimentos leves, as duas passam bem. A batida foi registrada na saída da Avenida Luís Viana Filho, mais conhecida como Paralela, no sentido para a Baixinha de Santo Antônio.

Fonte G1 Bahia

O movimento cultural Palhaços do Rio Vermelho retorna este ano com o tradicional desfile pré-carnaval. A festa será no sábado (4) e contará com o cortejo de palhaços que segue pelas ruas do bairro em Salvador.

O espetáculo, que acontece há onze anos, tem a expectativa de receber um público de mais de cinco mil pessoas nesse retorno, com expectativa de quebra de recorde do último desfile, que levou oito mil pessoas.

Para o retorno, os Palhaços do Rio Vermelho vão intensificar ainda mais a sua atuação, ampliando as intervenções artístico-cultural no bairro. O objetivo é preservar o bairro boêmio com uma forma livre de brincar o pré-carnaval através da fantasia. A folia costuma atrair pessoas de diferentes idades e famílias.

Diferentes linguagens artísticas farão parte da programação, como artes plásticas, circenses e teatrais, através de ações que vão transformar o Rio Vermelho em um grande picadeiro cultural.

Com o resgate da fantasia carnavalesca, os desfiles das marchinhas dos antigos carnavais, que existiam no bairro nas décadas passadas.

Serviço

O quê: Desfile Palhaços do Rio Vermelho
Quando: sábado, 4 de fevereiro
Horário: Concentração às 17h e saída do desfile às 19h
Onde: Quadra Esportiva na Rua da Paciência

Fonte G1 Bahia

O advogado Maurício Bastos Souza entrou com uma ação contra o Estado da Bahia para que sejam adotadas medidas para a diminuição da fila de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o advogado, é necessário que haja mais transparência para os critérios empregados na regulação dos pacientes.

Ao Acorda Cidade, Maurício Bastos explicou que a ação foi distribuída junto à 2ª Vara da Fazenda Pública de Feira de Santana, e o processo está concluso para apreciação do pedido de tutela de emergência.

“Na última quinta-feira, eu dei entrada em uma ação justamente por conta do aumento de casos de processos envolvendo a liberação da fila de regulação para pessoas daqui de Feira de Santana. Tivemos um aumento de 300% no ano passado. Este processo passou a tramitar aqui em Feira de Santana na 2ª Vara da Fazenda Pública, e peço também a intimação do Ministério Público para se fazer parte, por se tratar de uma demanda tão importante com relação à saúde”, afirmou.

Ainda segundo o advogado, foi necessário utilizar dados divulgados por sites de notícias para fundamentar a ação.

“Através dos dados publicados no Correio da Bahia e no próprio Acorda Cidade, além de dados pesquisados no Tribunal de Justiça da Bahia, eu pude buscar estas informações. Infelizmente observamos um aumento de casos das pessoas que estão aguardando nesta fila, só que a gente não tem a transparência com relação à administração pública, que tem por obrigação tornar públicas todas estas informações. Hoje, por exemplo, eu não sei quantas pessoas estão na fila, quanto tempo que elas já estão, nem exatamente o número de pessoas que são atendidas, então este é o objeto da ação, para trazer a transparência das informações”, disse.

Ainda segundo o advogado Maurício Barbosa, a pesquisa só não pôde ser mais ampla com dados retirados na própria unidade hospitalar, pois não são divulgados.

“Estas informações ficam muito restritas à administração do hospital, mas estes dados deveriam ser de acesso público em alguma ferramenta como tem o Conecte SUS, mas infelizmente isso não é possível. Fui ao Fórum justamente para conversar com o juiz e ele apreciar esta tutela de urgência o quanto antes, porque saúde a gente não pode aguardar”, concluiu.

Fonte Acorda Cidade

A equipe do Bahia de Feira perdeu mais uma chance de sair da zona de rebaixamento e garantir três pontos na tabela do Campeonato Baiano 2023.

Enfrentando a equipe da Juazeirense no estádio Adauto Moraes na noite de ontem (31), o jogo não saiu do 0 a 0.

Na 9ª posição da tabela e dentro da zona de rebaixamento com apenas quatro pontos, o Bahia de Feira volta a entrar em campo no próximo domingo (5) às 16h na Arena Cajueiro, contra a equipe da Jacuipense, que ocupa a 3ª posição com 10 pontos.

Fonte Acorda Cidade