Falta de medicamentos e insumos nas unidades de saúde do Município de Feira de Santana, atraso no salário dos profissionais da área e as longas filas para o atendimento. Estes são alguns dos problemas apontados pelos cidadãos feirenses que deverão ser esclarecidos, na Câmara Municipal, pela secretária de Saúde, Cristiane Campos.

A cirurgiã-dentista foi convocada a comparecer à Casa da Cidadania em 25 de setembro, às 14h30, pela presidente do Legislativo feirense, vereadora Eremita Mota (PSDB). Com base nos artigos 42 e 414 do Regimento Interno, ela atende a um pedido da Comissão de Saúde, Assistência Social e Desporto da Casa Legislativa, que solicitou a convocação da secretária em virtude da ausência de respostas aos requerimentos já encaminhados à pasta.

Conforme o pedido da Comissão, Cristiane Campos deverá apresentar um relatório de controle atualizado sobre todos os medicamentos e insumos estocados no Almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde e dos Postos de Saúde de Feira de Santana. Também terá que dizer se o gerenciamento destes estoques é feito por terceirizadas ou pela própria pasta, além de informar como ocorre o procedimento de controle, compra e abastecimento destes itens.

Planilhas com descrição da necessidade das medicações e insumos de cada unidade, referentes aos últimos 12 meses, e cópias das notas fiscais e dos protocolos de recebimento destes itens por cada unidade, neste mesmo período, também deverão ser encaminhados à Câmara.

O quantitativo de exames e procedimentos clínicos, médicos e hospitalares ofertados pelo sistema básico de saúde do Município também deverão ser informados pela secretária. Ela deve enviar planilhas à Casa da Cidadania com a quantidade e tipos de atendimento realizados em cada unidade deste sistema.

Também terá que responder quais exames e procedimentos são realizados mensalmente na própria rede municipal e quais são efetuados por clínicas e hospitais conveniados, apresentando planilhas que discriminem os últimos 18 meses.

Cristiane Campos ainda deverá responder se há atraso nos repasses das prestações mensais do poder Executivo às empresas terceirizadas da saúde, apresentando um relatório atualizado com estes dados.

A cirurgiã dentista responderá qual o servidor responsável pela fiscalização e gestão de cumprimento dos contratos perante as empresas terceiras e quais as medidas adotadas pela Secretaria de Saúde e pelos Órgãos de Controle e Fiscalização em relação aos supostos atrasos de salários dos profissionais de saúde pelas empresas terceirizadas.

Por fim, a chefe da pasta terá que relatar como a visita à Policlínica do bairro Feira X por uma comissão especial de vereadores – composta por Lu de Ronny (MDB), Pedro Cicero (Cidadania) e Luiz da Feira (AVANTE) – chegou ao seu conhecimento, tendo em vista que a Secretaria veiculou uma nota acusando os parlamentares de terem utilizado “comunicação violenta, além de palavras agressivas e obscenas”.

A visita, no entanto, foi registrada em vídeos e contou com a presença de testemunhas que estavam no local. Nenhuma dessas acusações foi comprovada.

Fonte Acorda Cidade

No período de 22 a 24 de novembro o Programa de Pós-Graduação em Desenho, Cultura e Interatividade (PPGDCI) promoverá o Seminário e Colóquio Internacional que, este ano, tem como tema “Outras formas de luta pela inclusão”. Até o dia 11 de outubro estão abertas as inscrições para submissão de trabalhos (resumo expandido) para o evento.

Os interessados poderão submeter trabalhos de acordo com as seguintes seções temáticas: Desenho, cultura e perspectiva de inclusão; Inclusão na cidade contemporânea; Arte, imagem e visualidade da cena; Desenho, educação e inclusão; Desenho, Fotografia e tecnologia. Mais informações aqui.

Fonte Acorda Cidade

Com a proximidade do Mês das Crianças, o Boulevard Shopping deu início a uma campanha para arrecadação de brinquedos, em bom estado de conservação para doação a crianças que vivem em situação de vulnerabilidade social em Feira de Santana.

Qualquer pessoa pode deixar sua doação no ponto de arrecadação em frente à loja Reserva. A campanha segue até o dia 3 de outubro. A iniciativa conta com a parceria do Instituto da Criança, Instituto Devolver e da Polícia Militar.

No local, poderão ser doados diversos brinquedos, incluindo bonecas, carros, bolas de futebol, ursos, livros, entre outros em bom estado. Ao final do período de arrecadação, as doações serão direcionadas para as instituições que atendem crianças em situação de vulnerabilidade social.

“A ação em prol do Dia das Crianças reforça o nosso compromisso com a sociedade. Iniciativas como essa são fundamentais para promover e incentivar, junto aos nossos clientes, um impacto positivo em toda comunidade”, reforça André Serra, gerente de marketing do Boulevard Shopping.

Iniciativa é do Boulevard Shopping em parceria com o Instituto da Criança e a Polícia Militar; donativos podem ser entregues no ponto de arrecadação em frente à loja Reserva até o dia 3 de outubro.

Serviço:

O que: Campanha do Dia das Crianças

Quando: Até 03 de outubro

Local: Boulevard Shopping, em frente à loja Reserva.

Fonte Acorda Cidade

A exposição itinerante ”Vidas em Cordel”, do Museu da Pessoa, é uma das atrações da 16ª edição da Feira do Livro / Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs), que acontece entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro, na Praça Padre Ovídio. A mostra itinerante celebra a tradição oral, a poesia popular e a ancestralidade. Foram ”cordelizadas” 13 histórias de vida do acervo permanente do Museu, apresentadas como obras literárias e trajetórias ao mesmo tempo épicas e cotidianas. A entrada é gratuita.

A proposta da exposição é inspirar o público a valorizar as próprias trajetórias, reconhecer a beleza da diferença e celebrar a cultura popular brasileira. Uma das histórias apresentadas é a de Dona Dalva Damiana, referência do samba de roda do Recôncavo Baiano. ”Vidas em Cordel explora o que há de único e coletivo, banal e extraordinário na vida de cada um de nós. Nos mostra que, assim como a literatura de cordel, nossas histórias também são patrimônios culturais brasileiros”, explicou o diretor de Museologia do Museu da Pessoa, Lucas Lara.

A curadoria da mostra é do poeta e cordelista Jonas Samaúma, do cordelista e pesquisador do folclore brasileiro Marco Haurélio, e da xilogravadora e artista plástica Lucélia Borges. “A exposição Vidas em Cordel traz um cordão de histórias, mostrando um Brasil diverso, caleidoscópico, com suas mazelas e injustiças, mas também com suas belezas e encantos. Um verdadeiro tributo à coragem e à resiliência dessas pessoas”, afirma Marco Haurélio.

Para a exposição, que compõe a programação anual do Museu da Pessoa, foi criado um material educativo gratuito e digital, com conteúdos voltados para auxiliar professores a conhecer e refletir sobre as histórias de vida de brasileiros e brasileiras através da literatura de cordel, colaborando com a preparação dos alunos para a visita à exposição. O material educativo pode ser acessado no link www.museudapessoa.org/wp-content/uploads/2023/08/livreto-vidas-em-cordel_a4.pdf.

Sobre o Museu da Pessoa

O Museu da Pessoa é um museu virtual e colaborativo fundado em São Paulo em 1991, com o objetivo de registrar, preservar e transformar histórias de vida de toda e qualquer pessoa em fonte de conhecimento, compreensão e conexão. Conta com um acervo de mais de 18 mil depoimentos em áudio, vídeo e texto e cerca de 60 mil fotos e documentos digitalizados de brasileiros e brasileiras de todas as regiões, idades, classes e atividades. Saiba mais no endereço eletrônico www.museudapessoa.org.

Sobre a Flifs

A 16ª edição da Feira do Livro / Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs), evento realizado pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), tem como tema ”Literatura e sertão: o bicentenário da independência da Bahia no Brasil”. A programação conta com conversas com escritores, como Itamar Vieira Junior e Aline Bei, lançamento de livros, apresentações teatrais e shows. Este ano, a Feira vai homenagear o artista plástico Juraci Dórea e o poeta popular Chico Pedrosa. Outras informações através do site www.flifsoficial.uefs.br.

Fonte Acorda Cidade

Essa filha conseguiu deixar os pais em lágrimas ao anunciar que a casa que eles estavam visitando não era para ela, na verdade era um presente para eles! Foi quase uma década e meia de planejamento minucioso para este momento. Tudo foi registrado em um vídeo emocionante.

Derek Malu e a mulher Patricia tiveram uma vida muito difícil. Os pais de Ella, uma das filhas do casal, se mudaram várias vezes em busca de oportunidades em três diferentes países para darem uma vida digna para os oito filhos.

Em 2009 Ella, de 36 anos, conheceu o marido, Daimen, e contou um desejo: ela queria que eles parassem de se estressar com o aluguel e economizassem para comprar uma casa para os pais. Após 14 anos, ela realizou o sonho. Deu a casa de presente para os pais e os quatro vão morar juntos.

Rodaram por 3 países

O casal Malu cresceu buscando uma vida melhor para os filhos, para isso, eles chegaram a se mudar três vezes!

Primeiro saíram da Nova Zelândia e Tonga para a Austrália. Lá, tiveram poucas oportunidades e voaram para os Estados Unidos em 1995.

Na América, Derek conseguiu emprego, mas a vida não era fácil e a família chegou a passar fome.

Com a ajuda da igreja que frequentavam, em 2000 eles regressaram para a Austrália, onde Derek continuou a trabalhar em turnos de 12 a 16 horas para sustentar toda a família.

Vendo os pais se esforçarem ao máximo para garantir um futuro digno para os filhos, uma delas, Ella, resolveu pagar com todo o amor do mundo. Ela quis fazer uma surpresa!

Surpresa planejada

Por 14 anos, Ella e o marido Daimen focaram em construir uma nova casa.

Aos poucos, com a casa sendo construída, Derek e Patricia visitavam o imóvel. Eles ficaram felizes com a ideia de que uma de suas filhas teria uma casa própria.

Perto de ficar pronto, Ella começou a levar os pais ainda mais ao imóvel e perguntar quais cores eles achavam que combinavam com as paredes. Já era o prenúncio de algo mágico que viria acontecer…

“A casa é de vocês!”

No dia 10 de agosto, com o imóvel pronto, era a hora de anunciar os verdadeiros donos da casa.

Com Daimen segurando as chaves e Francis, irmã de Ella, gravando, o homem fez um breve discurso.

“Há alguns anos, Ella me disse que queria fazer algo por vocês: ‘Uma coisa que eu quero dar para os meus pais é uma casa’, então nós fizemos isso”, disse Daimen enquanto Ella entregava a chave para os pais.

Derek parece não acreditar, ele desvia da chave e fica muito emocionado. A filha dá um longo abraço no pai e os dois choram.

“Não pode ser real”

“Isso não pode ser real, isso não pode ser real”, disse o pai. Lencinho por favor, produção!

No outro lado, é possível ver Patricia também agradecendo. “Eu não sei nem o que falar”, disse a mãe muito emocionada.

A filha conseguiu emocionar muito os pais com a casa dada de presente. Uma ótima maneira para começar a nova vida dividindo o imóvel com os pais, não é?

Ella explicou que a reação do pai foi um choque.

“Mas acho que também foi um alívio absoluto da pressão de quase 40 anos para colocar comida na mesa para 8 bocas famintas”, explicou.

Apesar do longo período até realizar o sonho, ela ensina: “É difícil, mas não é impossível. Concentre-se e nem se distraia com as outras coisas do mundo”, explicou Ella.

Com informações de Happily News.

Aos 65 anos, uma senhora não imaginava ser tão querida entre os colegas. Os funcionários da Starbucks doaram US$ 40 mil (aproximadamente R$ 200 mil) para a colega comprar um novo carro e contaram com apoio de clientes amigos e anônimos.

A mulher volta e meia tinha problemas mecânicos e de elétrica com o carro dela, que é de 2004, mas a situação piorou depois que furtaram o conversor do carro. Aí o automóvel parou de vez.

“Sei que esses jovens me amam e é isso que faz minha vida valer a pena”, disse a supervisora Karen Collinsworth, ​​da Starbucks, de West Virginia, nos Estados Unidos, onde trabalha há décadas.

O carro, a saga

Karen é uma chefe querida pelos funcionários e também pelos clientes da loja.

Apesar de morar perto do trabalho, ela gosta de usar o carro para ter mais mobilidade nos horários de pico.

Porém, nos últimos meses, o Kia 2004 apresentava todo tipo de transtorno para a senhora, que sempre reclamava para os colegas.

“Ela teve muitos problemas com o carro no passado, com a bateria e ele simplesmente não ligava e seus vizinhos estavam tendo que dar empurrão”, contou o estudante Jaiden Horn e colega de trabalho de Karen.

Um outro colega da Sturbucks disse que Karen tentava disfarçar o aborrecimento com o carro. “Karen não gosta de falar sobre isso porque não queria que as pessoas se sentissem mal por ela ou algo assim.”

Preocupados com o agravamento da situação, os colegas lançaram uma vaquinha virtual para promover a doação na tentativa de consertar o carro ou comprar um novo.

Surpreendentemente, eles arrecadaram US$ 40 mil e fizeram a doação para Karen. Ela parecia não acreditar.

Doações superaram expectativas

Os valores superaram as expectativas.

A maior uma doação foi de US$ 5.000, feita pelo presidente da Universidade Marshall, Brad Smith, que fica próxima à loja.

“Todas as doações de US$ 5 significaram mais para mim do que US$ 1.000 ou US$ 3.000”, disse Karen. “Foi precioso vindo desses universitários que não têm dinheiro para uma xícara de café. Só serve para mostrar a gentileza deles.”

Karen ficou surpresa com todo amor que recebeu dos doadores. “Fiquei surpresa quando descobri. Foi muito impressionante. Eu sabia que essas ‘crianças’ me amavam porque eu as amo”, disse ela.

A senhora afirmou que jamais imaginou que haveria tanta mobilização porque são jovens na faixa dos 19 anos com muitas outras preocupações. “Eles têm tantas coisas acontecendo em suas vidas”, afirmou.

É a prática da máxima: gentileza gera gentileza.

Com informações de Today

A festinha da Bia vai acontecer sim! E tudo graças à solidariedade e empatia das mais de 500 pessoas que contribuíram com a vaquinha dela, lançada na plataforma do Só Vaquinha Boa. A menina, que fez um bolo de areia para comemorar os 2 anos, agora terá um aniversário com tudo o que ela merece e bolo de verdade!

A Bia vive com a família perto do lixão de São João de Amanari, no município de Maranguape, no Ceará. Nas redondezas, são aproximadamente 50 famílias que dependem da reciclagem para ter o que comer, vestir e, no caso das crianças, brincar.

“Eu só tenho o que agradecer. A Bia vai ter a festinha dela”, disse Eliene, mãe da Bia, emocionada, em entrevista exclusiva ao Só Notícia Boa.

Relembre como a história da Bia começou

A garotinha acabou de completar 2 aninhos, mas como a mãe é catadora e não tem condições de fazer uma festinha de aniversário, a irmãzinha dela fez um “bolo de areia” para cantar os parabéns com os amigos do lixão onde vivem.

“São três crianças pequenas. Eu trabalho no lixão e não tenho condições de fazer. Nem todos os dias eu tenho a merenda deles”, contou a mãe ao SNB.

A vela improvisada do bolo de areia

A mãe lembrou que ela e os irmãos “montaram a festinha” sozinhos. Eles fizeram o bolo de areia maior e alguns menores, que disseram ser os docinhos da festa.

A velinha do bolo também foi improvisada. Os pequenos usaram um gancho de cabide de roupas velho, porque “parecia um 2, a idade da Bia”. Para enfeitar a mesa, usaram um cachorrinho de pelúcia, que também foi achado no lixão.

“É uma situação triste, mas que nos faz refletir sobre a nossa sociedade. Precisamos olhar para essas pessoas. São seres humanos que precisam de todo cuidado, amor e respeito”, afirmou Cristina Silva, voluntária que leva ajuda às famílias do lixão há aproximadamente quatro anos.

“Não jogue no lixo, doe”

Eliene mora em uma casa muito simples junto com os três filhos pequenos e o marido. A casa tem apenas três cômodos apertados e a família, de seis pessoas, se divide entre eles.

A mãe vive só da reciclagem e tudo o que tem em casa, praticamente, foi retirado do lixão. Ela aproveita roupas, brinquedos, mobílias e o que consegue em bom estado. O companheiro está desempregado e hoje vive apenas de bicos, além de ajudar Eliene no lixão.

Ela fez um apelo: “Não é fácil. Tem gente que tem e joga no lixo. Não jogue no lixo, doe”, pediu.

As crianças não trabalham com a mãe, mas precisam ir para o lixão com ela todos os dias porque são pequenas e não têm com quem ficar. “Essa é a realidade”, completou Eliene.

Quando a mãe soube da meta batida

Junto com o Só Vaquinha Boa, lançamos uma vaquinha para realizar a festinha da Bia e batemos a meta nesta terça-feira, 19!

Foram arrecadados, até o fechamento desta matéria, mais de R$ 18 mil, valor que será utilizado para a realização da festa e a distribuição de cestas básicas para essas famílias do lixão que precisam tanto de ajuda.

A notícia de que a meta foi batida foi dada ao vivo pelo CEO do Só Notícia Boa e Só Vaquinha Boa, Rinaldo de Oliveira, que conversou com Eliene e a Cristina em uma live pelo Instagram.

“Aqui ninguém chora de tristeza, só de alegria”, reforçou Rinaldo, ao ver a mãe emocionada por poder realizar o sonho da filha.

E a missão continua

Durante uma entrevista para a TV Jangadeiro (CE), que foi mostrar a situação da família após a matéria do Só Notícia Boa, Eliene comentou que o sonho dela era poder construir uma casinha melhor para a família.

Enquanto conversava com a mãe, Rinaldo relembrou a fala dela e ofereceu ajuda para realizar mais esse sonho.

“Nós vamos fazer uma vaquinha para que você tenha a sua casa. Você quer?”, perguntou Rinaldo.

Emocionada, Eliene disse que sim e, aos prantos, agradeceu mais uma vez.

“Eu estou feliz por conseguir uma casinha para mim”, disse emocionada a mãe.

Então vamos continuar doando e compartilhando bastante! A vaquinha continuará aberta e contamos muito com a solidariedade de todos para bater essa nova meta para comprar a casa da família da Bia!

Fonte Só Notícia Boa

A força da união e da solidariedade. 40 pessoas juntas levantam um ônibus e conseguem salvar um jovem que ficou preso embaixo de uma das rodas.

O adolescente, de 18 anos, corria para pegar a condução quando tropeçou, caiu e foi pego pelo ônibus ainda em movimento. O caso foi esta semana em Berlim, na Alemanha.

Ao ver o desespero dele, dezenas de pessoas que passavam no local, se uniram numa demonstração de empatia e conseguiram retirar o rapaz, que recebeu os primeiros cuidados na calçada.

O resgate

As pessoas que salvaram o garoto, levantaram a lateral do ônibus, enquanto algumas delas puxavam o rapaz lá de baixo.

Depois da operação de resgate, uma equipe médica, que trabalha em hospital perto de onde tudo ocorreu, foi às pressas até o local do acidente e prestou os primeiros socorros.

Segundo a polícia, o jovem teve escoriações e hematomas, além de uma lesão no braço.

Ele foi levado para o hospital onde foi submetido a uma cirurgia e ficou internado.

A polícia ficou impressionada com a operação de socorro e homenageou as 40 pessoas chamando-as de “heróis civis”.

Momentos de tensão

Frank Kurze, um dos que ajudaram no resgate, disse que foram momentos de alta apreensão.

“Vi os homens tentando levantar o ônibus e ficou claro para mim que eu também tinha que ajudar a levantar o ônibus e tentar levantar o ônibus e libertar o jovem que estava ali preso”, afirmou Frank.

A enfermeira Michelle Rueckborn, que trabalha em hospital próximo, correu para ver o que acontecia porque havia muito barulho.

“Estávamos no trabalho quando ouvimos gritos, e nosso chefe olhou pela janela e viu o que tinha acontecido e disse: ‘Pegue a maleta de primeiros-socorros e corri’”, disse ela

Para a enfermeira Sandra Grunwald, houve também muita sorte porque, além da ajuda coletiva e dos profissionais que estavam perto, o garoto reagiu rápido.

“Ele respondeu, mas muito perplexo e não sabia o que estava acontecendo”, concluiu.

Com informações da RTL e Tagesshau

O treinador de corrida Edson Borges Martins, de 46 anos, conseguiu um feito e tanto! Ele desafiou o tempo – e alguns limites físicos – em prol da solidariedade. O brasileiro correu sete maratonas em sete dias para arrecadar doações para instituições de caridade do Espírito Santo.

Edson é atleta e se preparou bastante para essa jornada de corridas. Muito ligado a causas sociais, Edinho, como é conhecido pelos amigos, inovou na hora de ajudar instituições do estado, mesmo sabendo que a recuperação depois de uma maratona pode durar até 1 mês.

“Foi um evento muito especial, só nesse evento arrecadamos uma tonelada de alimentos”, disse o atleta em entrevista exclusiva para o Só Notícia Boa.

Correr por uma causa

Idealizador de um projeto chamado “Correr por uma Causa”, ele correu uma maratona em cada região da Grande Vitória e ajudou uma instituição diferente em cada região.

A ideia principal era, além de incentivar a prática esportiva, inspirar a população a se engajar em ações sociais.

Com isso, Edinho, familiares e amigos, arrecadaram 6 toneladas de mantimentos e R$ 50 mil reais, que foram doados diretamente para os projetos locais.

Era obeso

Apaixonado por corrida, Edinho explicou que o esporte salvou a vida dele.

“Há 11 anos estava com obesidade e problemas financeiros e profissionais, cheguei a pesar 110 quilos. A corrida foi uma maneira firme de me reconectar com o meu eu”, contou o atleta.

Na época, Edinho viu na modalidade uma maneira barata de começar a mudar o jogo.

“Como eu tinha problemas financeiros, a corrida foi em conta porque é só colocar o tênis e começar a caminhar no calçadão”.

As caminhas foram evoluindo, aumentando de velocidade e o que era hobby virou profissão. Hoje ele inspira outras pessoas a saírem do sofá e começarem uma nova vida.

É ou não é um medalhista de ouro?

Ajuda pessoas há tempos

Fazer o bem é uma palavra que permeia toda a vida de Edinho.

“Antes das redes eu fazia trabalhos voluntários, pedia brinquedos para doar no natal e dia das crianças. Também visita hospitais infantis vestido de palhaço, gostava de ajudar as crianças nesse momento tão doloroso para elas”, explicou.

Agora, o desafio era outro. Edinho queria algo que pudesse impactar o maior número de pessoas possíveis.

“Eu estava em Guarapari com minha família e vi na televisão falando sobre os municípios da Grande Vitória. Procurei no mapa e tinha 7 municípios, então pensei: ‘se eu fizer sete maratonas em sete dias eu posso ajudar uma instituição em cada município e iria envolver muita gente no projeto”, contou.

O atleta correu nos municípios de Serra, Cariacica, Viana, Guarapari, Vila Velha e Vitória.

Muita gente duvidou, mas ele mostrou que todos estavam errados e focou no objetivo.

As 7 instituições foram visitadas e escolhidas pelo profissional. Entre elas, instituições para mães em situação de vulnerabilidade, lar para idosos, instituições para crianças com autismo e mais.

“A ideia era divulgar também as iniciativas, o tempo todo que eu estava treinando para o desafio, a ênfase era nos projetos. A gente pedia apoio, pedia para as pessoas entrarem no nosso Instagram e conhecesse essas instituições que a gente estava apresentando”, explicou.

Rotina de treinos

Foram seis meses de preparação, e as corridas aconteceram entre dois de julho a oito de julho.

No processo, Edinho contou com a ajuda de vários profissionais, em especial Egydio Costa Neto, treinador e amigo pessoal de Edson.

“Foi a primeira vez que eu vi algo desse tipo, de entregar sete maratonas em sete dias. A proposta do Edinho não era performance, era arrecadar a maior quantidade de alimento possível”, contou.

E foi o que ajudou Egydio a embarcar na aventura junto com o amigo. “Isso me estimula e me inspira de maneira conjunta a concluir esse objetivo traçado. Conseguir organizar e preparar um atleta para fazer algo desse tipo é muito especial”, disse o treinador.

Fonte Só Notícia Boa

Uma doadora de medula óssea da Alemanha salvou Isabela, uma menina brasileira do Rio de Janeiro, que teve a vida transformada graças à desconhecida. Após o transplante, a menina conseguiu conter uma doença rara, chamada linfohistiocitose hemofagocitica, uma síndrome de hiperativação imunológica.

Enquanto a família tentava doadores aqui no Brasil, os avós dela, que são da Alemanha, fizeram campanha no país europeu e, felizmente, conseguiram uma doadora compatível por lá.

A mulher doou a medula na Alemanha no dia 3 de janeiro de 2022. O material veio para o Brasil de avião e, no dia 5 de janeiro, Isabela fez seu segundo transplante. Agora, com 6 anos, Isa está reestabelecida e quer ir até a Alemanha para agradecer à doadora.

Isa passa bem

Segundo a mãe. Isabela, que completa 7 anos em dezembro, “está super bem” e já pode ir à escolar e sair normalmente.

A menina está refazendo todas as vacinações que havia feito antes dos transplantes. “Demorou para que as células de defesa dela ficassem fortes o suficiente para produzir anticorpos. Mesmo a medula nova funcionando, as células eram muito imaturas. Ela começou a fazer as vacinas de novo um ano depois do transplante e ainda está fazendo. Não terminou o esquema vacinal porque algumas vacinas só podem ser tomadas dois anos depois do transplante”.

A descoberta da doença

Em junho de 2020, durante a pandemia de covid-19, Isabela, então com 3 anos de idade, apresentou febre e lesões pelo corpo.

No começo de julho, veio o diagnóstico: tratava-se de linfohistiocitose hemofagocitica.

Segundo a mãe da menina, a médica Carolina Monteguti Feckinghaus, Isabela fez tratamento, mas a doença voltou e ela teve indicação de que precisava de um transplante de medula óssea.

Primeira doação foi do pai

Em setembro de 2020, Isabela começou a fazer quimioterapia. Os pais já estavam procurando um doador compatível no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Em fevereiro de 2021, a menina fez o primeiro transplante, com material do próprio pai, que tinha 50% de compatibilidade. Inicialmente, o transplante deu certo, disse Carolina à Agência Brasil.

A menina ficou sete meses bem, mas teve uma recidiva, lembrou a médica. Em outubro de 2021, Isabela voltou a fazer quimioterapia e entrou novamente no Redome, à procura de novo doador.

Quando descobriu a doença de Isabela, Carolina estava no fim da gestação da segunda filha. Foram feitos testes, mas a irmã não era compatível.

“Muita gente nos ajudou fazendo campanha, porque era preciso que as pessoas se inscrevessem, pois, até então, não tinha ninguém.”

Até que a doadora alemã surgiu e mudou o rumo dessa história.

Conhecer a doadora de medula óssea da Alemanha

O sonho de Carolina e da família agora é conseguir ir à Alemanha, conhecer a doadora para agradecer.

Mas, para isso, é preciso esperar um ano e meio após a cirurgia para pedir ao Redome a quebra de sigilo.

“Essa pessoa [doadora] também tem que querer. A gente está aguardando a resposta”.

A única coisa que Carolina sabe é que a doadora tem a sua idade: 39 anos.

Atualizar o cadastro

Você é doador de medula óssea? Se sim, já atualizou seu cadastro? Isso é necessário porque, como há uma comunicação em caso de compatibilidade e chances, é necessário que seus dados estejam em dia para salvar vidas.

O sistema cadastral é mantido pelo Ministério da Saúde, que verifica se o doador é compatível com o paciente.

As informações e os dados cadastrais do doador são enviados para o Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) vinculado ao Inca (Instituto Nacional do Câncer). O interessado em se tornar doador deve procurar o Hemocentro mais próximo de onde mora.

A doação de medula óssea

Em geral, os procedimentos para coleta da medula óssea em todo país são semelhantes.

No Hemocentro de Brasília, é feita apenas a coleta da amostra de sangue e o envio das informações cadastrais e genéticas do voluntário ao Redome.

A doação de fato e o transplante de medula óssea não ocorrem no Hemocentro, é preciso estar em um ambiente hospitalar indicado pela entidade.

Como é feita a coleta

Para coleta da medula óssea, o processo é feito, em geral, sob anestesia. A medula óssea é retirada do interior do osso da bacia, por meio de punções.

É preciso ficar em observação por cerca de 24 horas, no hospital.

O doador faz uso de uma medicação por cinco dias para aumentar a produção de células-tronco circulantes no seu sangue.

Em seguida, a doação é realizada por meio de uma máquina de aférese, que colhe o sangue por intermédio de duas veias do doador.

Em cada braço ou uma veia profunda são separadas as células-tronco e devolvidos os componentes do sangue, que não são necessários para o paciente.

É possível que o doador sinta náuseas, dormências, sensação de frio e hematoma no local do acesso.

Exigências para ser doador

Ter entre 18 e 35 anos, 8 meses e 29 dias de idade;
Estar em bom estado geral de saúde;
Não ter doença infecciosa ou incapacitante, como HIV/AIDS, câncer, doenças autoimunes, epilepsia, diabetes, asmas, hipertireoidismo, hipotireoidismo, dependência química e transtornos mentais.

Fonte Só Notícia Boa