Neste ano de 2023, conforme informou a diretora do Núcleo Territorial de Educação (NTE), Celinalva Paim, quatro unidades escolares serão municipalizadas em Feira de Santana.

Essas unidades serão respectivamente o Colégio Estadual João Barbosa de Carvalho, localizado no Centro, o Colégio João Durval Carneiro, localizado no bairro Caseb, o Colégio Estadual Reitor Edgard Santos, no bairro Tomba, e o Colégio Estadual Coriolano Carvalho, localizado no centro da cidade.

“Todos esses quatro passarão para o município neste ano”, informou Celinalva Paim.

O motivo da municipalização, segundo a diretora Celinalva Paim, é porque a maioria das escolas possuem em maior quantidade o Ensino Fundamental II.

“Todas essas escolas possuem o Ensino Fundamental ainda em maior quantidade. A única escola dessas que não tem mais o Ensino Fundamental II é o Edgar Santos, mas vamos municipalizá-la porque é uma escola menor. Nós temos o Eraldo Tinoco que é um colégio vizinho e que já tem Ensino Médio. Então, nós vamos ceder o prédio do Edgar Santos ao Município que vai abrigar os alunos do Ensino Fundamental II do Eraldo Tinoco e todo alunado do Ensino Médio passará para o Eraldo Tinoco, mas esse aluno não é obrigado a passar para o Eraldo, é uma opção que nós damos por ser uma escola vizinha que tem vaga para esses alunos, mas os pais são livres para escolher as escolas dos seus filhos”, explicou.

Na última terça-feira (10), os pais e estudantes do Colégio João Durval protestaram contra a municipalização da escola. Uma das queixas dos pais está relacionada com a distância dos colégios para onde seus filhos serão transferidos.

“No caso do João Durval a gente deu a opção do Odorico Tavares, nós temos o Colégio Estadual Imaculada Conceição, que é mais adiante, e tem o Colégio Estadual Juiz Jorge Faria Góes, que fica próximo ao Shopping. Estamos dando aos alunos dessas unidades que estão transferindo o Ensino Médio três opções de escola”, informou.

Sobre as escolas do campo e da região distrital de Feira de Santana, como a Escola João Batista Carneiro, localizada no distrito Governador João Durval (Ipuaçu), será necessário fazer um estudo mais apurado da região.

“Em decorrência de conversa com a Secretaria de Educação, a coordenadora da Educação do Campo, professora Polyana achou por bem fazer um estudo mais apurado da região, se tratando de escola do campo e da região distrital, ela achou melhor fazer um estudo mais apurado para vermos a real necessidade de municipalização ou não de uma dessas escolas do distrito de Ipuaçu”, abordou a diretora do NTE.

Fonte Acorda Cidade

Um relato por meio da rede social Instagram revelou denúncias de uma mãe que descreveu o tratamento recebido durante o seu parto, no Hospital Inácia Pinto, o Hospital da Mulher, em Feira de Santana. Grazille Vitória dos Santos, 21 anos, conta que o parto começou a ser induzido na tarde do dia 2 de setembro de 2022 sendo finalizado na manhã do dia seguinte.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a mãe do bebê Apollo Vicente dos Santos, ainda abalada, relatou os traumas psicológicos que teve e falou sobre o corte que o seu filho recém-nascido sofreu durante o parto.

Ela conta também que teve pré-eclâmpsia na gravidez e expôs em uma postagem na rede social o sofrimento vivido durante o parto e os comentários preconceituosos que escutou de funcionários da unidade de saúde.

“Eu comecei a induzir dia 2 de setembro, às 15h, quando colocaram o primeiro comprimido de ocitocina. E quatro horas depois colocaram outro comprimido e meia hora depois minha bolsa rompeu. Às 03h do dia 3 de setembro ainda não tinha tido ele, eu estava com muita contração, sentindo dor. Eu até tinha pedido por uma cesárea, mas eles não me deram. Falaram que seria normal, que era o meu primeiro filho e que ‘a dor normal de um parto era assim’, que era para eu aguentar e esperar. E eu já estava perdendo líquido, sangue. Eu estava com muita dor mesmo, aí eu pedi para elas fazerem a cesárea, aí a chefe da área hospitalar falou ‘imagine se todo mundo que pedisse cesárea a gente desse’, aí ela falou que não, e que eu teria que aguardar. Aí eu falei que eu iria sair do hospital. Ela me falou que se eu saísse e voltasse eu teria que fazer toda a triagem de novo e esperar”, relembrou o momento.

Grazielle estava querendo ir para outra unidade de saúde, por conta das dores fortes e por terem negado a cesárea.

“Depois outra chefe, superior delas, fez o toque em mim e disse que eu não teria condição nenhuma de ter o meu filho normal, de parto natural. Aí quando trocou o plantão eu só fui ter o meu filho às 9h18 de parto cesáreo”, contou a mãe. Apollo nasceu com 37 semanas e três dias.

A mãe da criança revelou que, durante o parto, o seu filho havia sofrido um corte próximo ao olho.

“Eu estava muito debilitada, quando eu descobri que o meu filho tinha tido um corte. Eu vi costurando, fazendo sutura, mas neste momento eu estava tão debilitada que eu não conseguia nem reagir, eu não tinha forças para reagir e para falar nada. O meu filho sofreu um corte na pálpebra durante o parto, próximo ao olhinho, por muito pouco ele não ficou cego”, desabafou.

Grazielle contou que depois de 15 dias os pontos do seu filho foram retirados.

“Mas mesmo assim eu ainda fiquei colocando colírio, porque ainda tinha sangue na parte do olho, com coágulos. Tive que comprar também uma pomada muito cara para passar no ferimento”.

Boletim de Ocorrência

A mãe de Apollo disse ao Acorda Cidade que deu queixa após quatro dias do ocorrido e que o processo está encaminhando.

“Eu fiz um desabafo nas redes sociais, mas não imaginava que teria essa repercussão. Eu não tenho nem palavras para dizer o que eu sinto hoje. Às vezes me vem uma parcela de culpa, às vezes me sinto fraca por não ter aguentado o parto normal. Mas muitas mães que comentaram na minha publicação, e que passaram por situações até piores, me falaram que a culpa não é minha, que não é para eu me sentir culpada, porque os irresponsáveis foram eles”, pontuou.

Psicológico abalado

Grazielle Vitória também destacou que gostaria de uma ajuda para pagar consultas particulares com um psicólogo, porque não está conseguindo marcar pelo Sus. Após o acontecimento, a mãe abordou que tem muitos pesadelos e não consegue dormir direito.

O que diz o hospital

Ao Acorda Cidade, a diretoria do Complexo Materno Infantil do Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, informou que tomou conhecimento do fato na manhã desta terça-feira (17), através das redes sociais. O diretor geral da unidade, Francisco Mota, ressalta que “é inverídica a informação de que a paciente deu queixa no hospital e pediu cópia de prontuário”.

Ele esclarece que “todos os casos de pedido de cópia de prontuário passam pela diretoria médica e pela diretoria geral. Assim como não chegou nenhuma queixa na Ouvidoria. Portanto, se não existe uma queixa formal, não temos como responder diretamente à paciente”.

O diretor geral do Hospital da Mulher acrescenta ainda que a diretoria está realizando toda a apuração interna do caso.

Fonte Acorda Cidade

O Acorda Cidade publicou no dia de ontem (18), que os funcionários das empresas Imaps e S3, que prestam serviços na área da saúde para a Prefeitura Municipal de Feira de Santana, ainda não tinham recebido o pagamento dos salários referente ao mês de dezembro.

Na manhã desta quinta-feira (19), uma servidora entrou em contato com a produção do Acorda Cidade para agradecer a divulgação, e informar que os pagamentos foram efetuados, inclusive a segunda parcela do 13º.

“Eu sou uma funcionária indignada por estar prestando serviços para a prefeitura através destas empresas, mas no dia de hoje estamos voltando aqui para comunicar que os nossos salários foram pagos ontem. Tanto a Imaps, quanto a S3 pagaram os funcionários. Creio eu que se não todos, mas uma grande maioria. De qualquer forma, a luta da categoria não termina por aqui, porque nós queremos que os nossos salários sejam pagos dentro do prazo correto, porque é vergonhoso uma cidade como o porte de Feira de Santana, e nós servidores ficarmos passando por isso. Esperamos que todos possam ser respeitados, e mais uma vez agradecemos a mídia de Feira de Santana, a todo apoio que o Acorda Cidade nos deu para garantir este direito que é nosso”, finalizou.

Fonte Acorda Cidade

A Secretaria Municipal de Saúde recebeu 1.610 doses da vacina CoronaVac e retomou a vacinação de segunda dose para crianças de 3 a 4 anos.

O município estava com o estoque reduzido e aguardava o abastecimento por parte do Ministério da Saúde, que faz o planejamento de envio do imunizante.

O quantitativo recebido é insuficiente para atender todo o público e a vacinação vai ocorrer até durar o estoque.

As crianças de 3 a 4 anos serão vacinadas na Unidade de Saúde da Família Rua Nova II, III e Barroquinha, vinculada ao programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 20h30. O posto de saúde está localizado na Rua Juvêncio Erudilho, 35, bairro Rua Nova.

As unidades de saúde que estão localizadas nos distritos vão fazer a busca ativa das crianças de 3 a 4 anos e fazer a imunização. 

Para receber a dose, a criança deve estar acompanhada dos pais ou de um adulto responsável, com os documentos de identidade e cartão SUS, além da caderneta de vacinação. Para aqueles com comorbidade, é preciso apresentar relatório médico.

A dona de casa Ana Lúcia morava no Rio de Janeiro e tinha acabado de alugar um imóvel próximo do prédio de três andares que desabou no bairro da Federação, em Salvador, na tarde de terça-feira (17). De acordo com a Defesa Civil da cidade (Codesal), duas casas foram destruídas pelos destroços e outras duas foram parcialmente atingidas. Ninguém ficou ferido.

A carioca contou que nunca tinha passado por uma situação semelhante. A casa dela ficava ao lado do prédio e teve a saída bloqueada pelos escombros.

Para Ana Lúcia, a sensação é de que a situação acontecia na casa dela e que seria esmagada pelo teto do imóvel.

“Foi horrível, nunca tinha passado por isso. Muita poeira. Pensei que estava caindo em cima da minha cabeça. A minha bebê estava dormindo e meus filhos falaram: ‘mãe, vamos embora, porque vai desabar'”, disse a moradora.

“Peguei ela e fui sair, mas Deus não deixou. Se eu tivesse saído, tinha caído em cima da gente”, afirmou.

O acidente aconteceu por volta 17h e às 22h40 o Corpo de Bombeiros informou que encerraram as buscas por feridos. Ainda não há informações do que causou o desabamento, mas a Defesa Civil apontou que a construção era irregular.

O cozinheiro Júlio Erick também foi um dos moradores que estava no prédio no momento do desabamento. Ele disse que a cunhada, que morava no edifício, perdeu vários móveis.

“Do nada só ouvi os estalos e vi a sombra preta em cima da casa. As pessoas correndo, minha cunhada que estava na casa mais afetada veio para cima da gente e a gente conseguiu ficar na frente da sala, no cantinho e foi aí que caiu tudo”, relatou.

“A casa está toda revirada, minha cunhada perdeu televisão, perdeu tudo. A gente perdeu algumas coisas, mas o importante é que a gente está aqui né?”.

A dona de casa Tamires Amaral temeu pela morte do marido, que costumava chegar no imóvel, na hora em que ocorreu o desabamento.

“Estava sozinha em casa fazendo um almoço para ele, só que acabou que ele não chegou rápido. Acho que Deus mandou ele ficar onde ele estava. Isso que aconteceu”, contou.

Entenda o caso

Pessoas que moram no bairro registraram o momento que o imóvel caiu. Através das fotos, é possível ver que os destroços atingiram a rua e as casas vizinhas.

A Codesal informou que os moradores de imóveis da região ficaram sem saída e precisaram ser resgatados pelos bombeiros. Sete pessoas, entre elas um bebê e um cachorro, foram retirados das casas sem ferimentos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Corpo de Bombeiros, a Neoenergia Coelba e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) foram ao bairro para atender a ocorrência. De acordo com os bombeiros, o Núcleo de Operações com Cães (NOC) da corporação também foi ao local, que é de difícil acesso.

A Neoenergia Coelba informou que o desabamento afetou a fiação e seis casas da região ficaram sem energia. O fornecimento foi retomado após a autorização do Corpo de Bombeiros.

Segundo o diretor da Codesal, Sosthenes Macedo, as unidades afetadas passaram por avaliação e podem haver demolições. Nesta quarta-feira (18), as equipes voltarão no local para analisar os imóveis.

“Foi uma ocorrência grande, graças a Deus sem vítimas mortas. Nós tivemos aqui um edifício de três pavimentos que tombou em cima de duas unidades habitacionais, ao redor também teremos outras que certamente passarão por demolições”, explicou o diretor.

Fonte G1 Bahia

Representantes da Secretaria de Meio Ambiente de Feira de Santana (Semmam) e entidades ligadas a área realizaram uma ação na manhã desta terça-feira (17), no distrito de Humildes, a fim de coletar dados e identificar possíveis estados de degradação dos rios que cortam a localidade.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o ambientalista e diretor do Departamento de Educação da Semmam, João Dias, informou que o projeto se chama ‘Expedição’.

“Nós temos um projeto chamado Expedição, que tem como objetivo identificar os rios que nascem e passam em Feira. Depois de identificar, a gente produz relatórios e faz encaminhamentos dando sugestões de quais ações podem ser desenvolvidas. A gente já fez isso no Rio Jacuípe e continua fazendo, em uma expedição de 5.300 quilômetros, fizemos a primeira expedição a Barrocas para identificar as nascentes do Rio do Peixe, e hoje estamos aqui em Humildes identificando as nascentes e também a foz do Rio Humildes. É um rio pequeno, onde há muita reclamação, mas é perene e afluente do Rio Subaé”, explicou João Dias.

Ele afirmou que depois de fazer as identificações necessárias, como o clima, o bioma, a bacia hidrográfica, e também a situação ambiental em que se encontra o rio, a equipe dá sugestões ao poder público sobre o que pode ser feito.

“Podemos ver aqui despejo de esgoto, construções inadequadas, e a gente vai sugerir as intervenções que o município pode desenvolver para evitar que o rio morra, para ver se a gente despolui o rio. E outra questão muito preocupante é que o rio é líder em casos de dengue. Um dos problemas com certeza é a contaminação, o barramento e a poluição do Rio Humildes. O trabalho é feito dentro da Secretaria, de localização, usando tecnologias. Vai ser feito também um levantamento utilizando fotos de drones e um trabalho com visita in loco, onde a gente mede a temperatura da água e observa a localização do rio. A partir daí é produzido um relatório e o rio também vai fazer parte de um banco de dados, para que no futuro as pessoas possam consultar e saber a atual situação dele.”

Despejo de lixo e dejetos

Conforme o ambientalista, muitas pessoas constroem na beira do rio e passam a lançar dejetos na água, trazendo a contaminação.

“Infelizmente, não é só em Feira de Santana, é no Brasil todo, de forma equivocada constroem nas áreas de APP (Área de Preservação Permanente), que são áreas proibidas e além de construírem jogam água de fezes, água da pia e urina para dentro do rio, que é um local que poderia estar sendo aproveitado por eles, como local de lazer, que a população de Humildes já me falou para falar que o rio era o local onde eles pescavam e tomavam banho, mas eles mesmos ocupam a beira do rio e jogam todos os dejetos, matando o rio e trazendo sérios problemas para a saúde pública. São construções irregulares. Toda construção em APP é irregular”, sinalizou.

João Dias ressaltou também, em entrevista ao Acorda Cidade, que cabe ao poder público municipal a fiscalização, mas a população também precisa fazer a sua parte.

“A gente observa que às vezes as pessoas falam que falta fiscalização, que é papel do município, mas se a população não contribuir, o município, que tem um território de 1.415 quilômetros quadrados, se as pessoas não ajudarem, será impossível fazer esse trabalho. Além disso, Feira tem os distritos-sede, que a gente precisa da ajuda da população. Que as pessoas possam aprender que os rios e as lagoas, os corpos hídricos têm uma demarcação chamada APP, onde não se pode construir e também, de jeito nenhum, pode se jogar os dejetos dentro. A Embasa, a prefeitura e a Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana) podem ajudar na questão do saneamento básico para as pessoas não jogarem lixo dentro dos rios.”

O rio poluído, segundo o diretor do departamento ambiental, traz um prejuízo terrível para a sociedade.

“Todo mal que se faz a um rio, a gente recebe de volta. O mosquito da dengue, a fêmea do Aedes Aegypti põe 450 ovos durante 45 dias. Ela se adaptou, e agora põe em água limpa e em água suja. Qual era a solução? Ter o rio limpo, porque a gente coloca peixes, que come as ovas e come insetos. Com o rio poluído, a gente não tem peixes, e temos mosquitos, que matam as pessoas. Eu escuto muitas autoridades falando que vão investir dinheiro em saúde, mas se não investirem no meio ambiente, isso é um grande equívoco, porque os dois andam juntos para que a população possa ter uma boa qualidade de vida. Se a gente não cuidar, os arbovírus vão matar a maior parte da população do planeta, e Feira corre muito risco por causa da condição hidrológica do município”, alertou João Dias.

Fonte Acorda Cidade

Um grupo de funcionários da empresa Raag Marques Serviços Montagem e Instalação Elétrica, que presta serviço para o Consórcio Conecta Feira, responsável pela iluminação pública de Feira de Santana, realizou uma manifestação na manhã desta quarta-feira (18).

Com seus veículos impedindo a passagem dos caminhões na saída da empresa, o trabalhadores protestam contra a falta do pagamento da rescisão contratual que ainda não foi efetuado.

De acordo Charles Albert Sampaio, que atuava como motorista da empresa, o grupo decidiu realizar a manifestação para cobrar todos os pagamentos que ainda não foram feitos.

“O pessoal da Raag informou que foram pagos todos os salários, todos os proventos, mas desde o dia 19 de dezembro que estamos sem receber a nossa rescisão, sem receber nada. É de nosso direito, e por isso que estamos reivindicando. Estamos aqui com uma manifestação pacífica sem brigar com ninguém, sem quebrar nada, apenas estamos bloqueando a passagem dos veículos porque a empresa está atuando a todo vapor e não nos paga, não nos dá nenhuma satisfação quando a gente procura. Inclusive, o gerente daqui de Feira nos disse que a rescisão seria paga no dia 29 de dezembro, depois mudaram para o dia 16 de janeiro, mas até o momento nada. Nós prestávamos serviços para esta empresa que presta serviço para a Conecta Feira, então a prefeitura faz o pagamento para a Conecta, e a Conecta faz o pagamento para ela, ou seja, é de responsabilidade dela nos pagar”, afirmou.

Demétrio Santana trabalhava como eletricista. Ao Acorda Cidade, ele contou que o 13º salário também foi pago com atraso na época.

“O nosso salário já estava atrasado, o décimo que era para ser pago no dia 30 de novembro, veio ser pago no dia 16 de dezembro, e a segunda parcela veio ser paga no dia 26 de dezembro, tudo com atraso. Solicitamos uma reunião com o gerente geral da área para tratar sobre estes atrasos, e ele nos confirmou que não haveria nenhuma retaliação, não haveria demissões, porém essa reunião aconteceu no turno da manhã, e quando foi no período da tarde, cerca de 12 funcionários foram demitidos, mandou mensagem pelo celular que estas pessoas não precisavam mais retornar para a empresa, que estávamos desligados”, disse.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Prefeitura de Feira de Santana e aguarda retorno.

Fonte Acorda Cidade

Um funcionário de uma empresa morreu e outros dois ficaram feridos em um acidente na terça-feira (17), dentro do Parque Eólico da Serra da Babilônia, na cidade de Umburanas, no norte da Bahia.

Valdir da Silva Ferreira, 46 anos, dirigia um caminhão betoneira que tombou em uma estrada interna da Serra da Babilônia. Ele morreu na hora. Os outros dois funcionários tiveram ferimentos considerados leves.

Em nota, a empresa Enel Green Power lamentou o acidente que aconteceu com o caminhão e informou que o veiculo pertence a uma firma prestadora de serviço das obras de construção do parque.

A Enel disse ainda que acompanha, junto à empresa parceira, a apuração das circunstâncias do acidente para assegurar a assistência às vítimas e os familiares.

Fonte G1 Bahia

Agência Brasil – O governo federal atualizou o cronograma de aplicação das provas do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2023, nas modalidades regular, pessoas privadas de liberdade (PPL) e participantes do exterior.

O Encceja é uma prova que avalia as competências, as habilidades e os saberes de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade adequada. Para quem parou de estudar, o exame serve para obter o certificado de conclusão do ensino fundamental e o certificado de conclusão do ensino médio.

Para participar do Encceja, o estudante precisa ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização do exame, para quem busca a certificação do ensino fundamental. Quem busca a certificação do ensino médio precisa ter, no mínimo, 18 anos completos na data da prova. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação.

O novo cronograma havia sido publicado em portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do dia 2 de janeiro, mas foi republicado para atualização de erros no documento anterior nesta terça-feira (17).

Datas
A etapa regular do Encceja 2023 terá inscrições entre 22 de maio e 2 de junho. A aplicação do exame será em 27 de agosto, com divulgação do gabarito em 11 de setembro e dos resultados em 22 de dezembro.

Já para as pessoas privadas de liberdade e reaplicação do Encceja regular, as inscrições vão de 24 de julho a 4 de agosto, com provas nos dias 17 e 18 de outubro. Os gabaritos e o resultado dessa etapa serão divulgados, respectivamente, nos dias 3 de novembro e 22 de dezembro.

Participantes que vivem no exterior poderão se inscrever entre 17 e 28 julho. Para esses estudantes, a aplicação está prevista para 22 de outubro, com divulgação do gabarito em 14 de novembro e do resultado também no dia 22 de dezembro.

Por fim, o Encceja 2023 para pessoas privadas de liberdade no exterior terão as inscrições abertas entre 17 e 28 de julho, mas com aplicação de provas entre os dias 23 de outubro e 3 de novembro. Os gabaritos desta etapa serão divulgados no dia 14 de novembro e os resultados, dia 22 de dezembro.

Fonte Acorda Cidade

O técnico de enfermagem André Chagas Leite, 26 anos, morto com um tiro na cabeça, na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, saiu para comprar produtos em um mercado antes de ser assassinado. Segundo os familiares, ele pretendia fazer o almoço que levaria para o trabalho no dia seguinte.

O caso aconteceu na noite de segunda-feira (16), no bairro Felícia, a 200 km da casa em que a mãe dele mora. Até a manhã desta quarta-feira (18), ninguém foi preso pelo crime.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a principal linha de investigação indica crime de latrocínio – quando o criminoso mata a vítima durante um assalto.

A Polícia Militar informou que foi chamada para a ocorrência, mas, quando chegou ao local, a vítima estava sem vida. A área foi isolada até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que fez a remoção do corpo.

Em nota, a Polícia Civil informou que o crime foi cometido por dois homens, que abordaram a vítima em uma motocicleta. O caso é investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos de Vitória da Conquista, que vai solicitar imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos da região, para ajudar a identificar o suspeito.

“A gente está imaginando que foi um latrocínio, porque não foi encontrado com a vítima o celular, a carteira e objetos de valor. Estamos levando essa linha de latrocínio, mas ainda é cedo para indicar o que aconteceu”, afirmou o coordenador de Polícia Civil da cidade, delegado Fabiano Aurich.

O corpo de André Chagas foi sepultado sob forte comoção, na terça-feira (17). O cortejo passou pelos locais em que a vítima trabalhava. O Hospital Geral de Vitória da Conquista foi um dos locais em que os funcionários saíram da unidade para aplaudir e prestar uma última homenagem.

O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) emitiu uma nota de pesar. Além do Hospital Samur, outra unidade em que André Chagas prestava serviço.

“Era um menino muito dedicado, muito participativo de tudo da família e muito comprometido com o trabalho”, disse a tia do técnico de enfermagem, Meiruse Ferraz.

A prima de André, Rayssa Chagas, se emocionou ao lembrar da relação que tinha com ele.

“Só gratidão por ter feito parte da minha vida, dele ter sido mandado como meu primo e eu ter tido a oportunidade de conviver com ele”, disse Rayssa Chagas.

“Ele era um menino de ouro, o neto perfeito para minha vó, um primo prestativo, maravilhoso e de coração muito bom”.

Fonte G1 Bahia