A matrícula para estudantes que desejam ingressar em uma das 207 escolas municipais de Feira de Santana vai ocorrer de 6 a 24 de fevereiro. As orientações para o processo foram divulgadas nesta quarta-feira (11), em edição do Diário Oficial do município.

Já os estudantes aprovados que vão permanecer na escola têm sua matrícula renovada automaticamente – desde que haja a confirmação por parte da família.

Para fazer a matrícula, o estudante, pai, mãe ou responsável deverá comparecer à unidade de ensino pretendida e apresentar os seguintes documentos: histórico escolar (original); original e cópia da certidão de registro civil ou da cédula de identidade; CPF; 1 foto 3×4 recente do estudante; cópia e original do cartão de vacinação atualizado – incluindo o comprovante de vacinação da Covid-19 (de acordo com a idade); e comprovante de residência atualizado.

Para o aluno beneficiário do programa Bolsa Família, é também necessária a cópia do cartão em nome do pai, mãe ou responsável legal com o respectivo original.

As crianças que concluíram a Educação Infantil têm a matrícula assegurada no 1º ano do Ensino Fundamental nas escolas municipais, assim como também os estudantes concluintes do 5º ano que vão ingressar no Ensino Fundamental Anos Finais, desde que haja vaga. Caso não seja possível, a família será encaminhada para a unidade de ensino mais próxima de casa onde seja ofertado o 6º ano.

A Superintendência Municipal de Proteção e Defesa de Consumidor realizou a primeira pesquisa comparativa de preços de itens que compõem a lista de material escolar. A medida do órgão visa orientar o consumidor neste período que antecede a volta às aulas. Foram pesquisados e comparados preços de 28 itens nos quatro maiores estabelecimentos do ramo em Feira de Santana. A diferença de preço de um mesmo item pode ser superior a 800% entre um estabelecimento e outro.

A tesoura sem ponta, por exemplo, encontrada a R$ 0,66 na Bahia Papelaria, chega a custar R$ 6,00 na papelaria D. Pedro II, diferença de 809%. Outro item que apresentou alta variação de preço foi o diário escolar de capa dura. O produto encontrado a R$ 3,99 na Bahia Papelaria, custa R$ 17,93 na Maskate e R$ 18,00 na D. Pedro II. Diferença de 351%.  

A tinta para pintura a dedo acrilex com 06 unidades que custa R$ 2,36 na Bahia Papelaria é encontrada por R$ 7,00 na D. Pedro II, diferença de 196%. O mesmo produto é encontrado na Dinubia Papelaria por R$ 4,70 e na Maskate por R$ 6,25. 

A diferença de preços também foi identificada pela pesquisa do Procon inclusive em produtos da mesma marca. O lápis de cor Faber Castell com 12 unidades chega a ter uma variação de preços de 170%. O produto que sai por R$ 6,99 na Dinubia Papelaria chega a custar R$ 18,90 na papelaria D. Pedro II. 

Outro exemplo de disparidade em itens da mesma marca é o hidrocor Faber Castell. Encontrado a R$ 6,99 na Dinubia Papelaria chega a custar R$ 18,00 na D. Pedro II: diferença de 157%. 

O superintendente do Procon, Maurício Carvalho, explica que o objetivo da pesquisa é servir como base para o consumidor. “Com isso o consumidor vai ganhar tempo e também fazer a melhor compra. O Procon está prestando um serviço importante para que o consumidor possa ter a garantia dos seus direitos e informação com facilidade e segurança”, aponta.

Confira no link abaixo a pesquisa completa:

https://feiradesantana.ba.gov.br/arquivos/25153026OP11012023.pdf

O prefeito de Feira de Santana Colbert Martins criticou nesta terça-feira (10) a preocupação do Legislativo Feirense com os atrasos nos pagamentos dos salários dos médicos e funcionários terceirizados das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e das Policlínicas do município, em detrimento das transferências que demoram a acontecer na fila de regulação.

Na avaliação dele, o foco maior das discussões entre vereadores e a imprensa deveria ser a assistência à saúde dos pacientes, e não quem está sem receber salários.

“Estamos discutindo pagamento de salário, mas não estamos discutindo a saúde. Ninguém está falando do desatendimento. Hoje lá na Queimadinha tem 13 pessoas na regulação. Tem 40 no município. O foco está em quem está trabalhando, e o foco das pessoas que estão precisando da atenção médica? Tem 40 pessoas para serem transferidas, e por que a transferência não acontece?”, questionou o gestor municipal durante entrevista ao Acorda Cidade.

Ele declarou que a fila da regulação mata, mas a preocupação está com o salário de atendentes e funcionários.

“Precisa ser pago, e nós estamos tendo essa preocupação, mas o mais importante é quem está precisando ser atendido e não consegue ser, porque esse nível de cobrança é de funcionários. Eu sou funcionário público e preciso receber pelo meu trabalho, e a preocupação com os 40 internados onde é que está?”, argumentou.

Fonte Acorda Cidade