O preço do botijão de gás em Feira de Santana, assim como em toda a Bahia, deve sofrer redução nos próximos dias. De acordo com a Acelen, que administra a refinaria de Mataripe, o valor do produto deve cair 13,2%.

O proprietário de revendedoras de gás nos bairros Mangabeira e Gabriela, Silvio Lima, informou ao Acorda Cidade, que o gás de cozinha está custando R$ 120 à vista, atualmente, e R$ 125 no cartão de crédito. Caso venha a diminuir, deve cair de R$ 3 a R$ 5, somente, para os consumidores.

“O gás de cozinha está custando R$ 120 até hoje, e no cartão de crédito tem um acréscimo de R$ 5. Com a redução, ele deve cair de R$ 3 a 5, no máximo. Nós ainda temos que fazer contas, porque essa redução ainda não chegou para a gente, e só iremos poder repassar lá para quarta-feira, porque todas as lojas de Feira, independente de bandeira, ainda mantém o estoque velho, então só vai poder repassar para o consumidor depois que acabar esse estoque. Não é reajuste, é redução no preço. A partir de quarta-feira, algumas revendedoras já vão estar com preço novo, em torno de R$ 115 e 116”, informou o comerciante.

Na opinião dele, apesar de pequena, essa redução de preço é positiva para o consumidor, porém isso não significa que haverá aumento das vendas de botijões.

“O consumidor está merecendo, mas o movimento fica relativo, nem sempre as pessoas compram mais por esse motivo, mas faz uma diferença no bolso, principalmente quem tem restaurante.”

Fonte Acorda Cidade

Os moradores do caminho B20, no Conjunto Feira X, enfrentaram momentos de desespero nessa terça-feira (3), devido à força das águas do canal que transbordou, em decorrência do grande volume de chuvas, invadindo as residências.

Com a forte correnteza, muitas famílias perderam móveis, dentre outros pertences pessoais, e teve morador que precisou abrir um buraco no muro do quintal para facilitar a passagem e o escoamento da água do canal, que corta diversas ruas do Conjunto.

Passado o sufoco inicial, o morador Carlos Alberto de Jesus tentava varrer a frente do imóvel onde mora com a esposa e os filhos. Quando a chuva começou, ele estava trabalhando, e ao chegar em casa se deparou com a família em desespero e os vizinhos tentando ajudar como podiam.

“Estou com a vassoura varrendo, terminando de limpar as coisas, a mulher começou a chorar, as crianças, e é aquele desespero. Tem cinco pessoas em casa, todo mundo preocupado, um chora do lado, outro chora de outro, até eu chorei, que eu estava trabalhando, e quando cheguei vi os vizinhos limpando aí, e eu comecei a chorar que não aguentei”, disse ainda emocionado, em entrevista ao Acorda Cidade.

Ele contou ao Acorda Cidade que as águas invadiram a residência de tal forma que foi preciso quebrar a parede no fundo da casa, para a correnteza passar e escoar para fora.  

“O negócio aqui foi feio. A água entrou nas casas da gente aqui, os vizinhos se juntaram para arrombar o portão, quebrar a parede do fundo para poder a água sair, que subiu mais de meio metro de altura. Se não fossem os vizinhos eu tinha perdido geladeira, cama, ficou quase tudo nadando. Toda vez que chove é assim, transborda, e aí a água se encontra com a outra que desce lá de cima, não tem jeito”, relatou Carlos Alberto.

Segundo ele, toda vez que o canal transborda, a prefeitura envia uma equipe para fotografar a situação do local, mas não dá nenhuma solução para o problema.

“Toda vez que a água sobe, a prefeitura vem tirar foto, mas não faz nada, só promessas. Isso já tem mais de 10 anos. A minha casa já foi invadida quatro vezes. A segunda vez o Corpo de Bombeiros teve que vir resgatar minha esposa e meus filhos. Perdi um bocado de coisa aí, não dá nem pra saber o que é. Só mesmo depois que a água baixar e limpar tudo para ver quantas coisas eu perdi. O riacho transbordou, a água entra. É só chover, o riacho transborda”, afirmou o morador.

O fotógrafo Oniva Alves de Oliveira afirmou ao Acorda Cidade, que prevendo o transbordamento do canal, começou a colocar blocos embaixo dos móveis e eletros da casa para diminuir os riscos de prejuízos.

Ele considera que a situação do Conjunto Feira X está cada dia pior, sobretudo em época de chuva, que o canal transborda.

“Aqui a situação é cada dia pior. A gente já reclamou na prefeitura, tenho até laudo, que mandei para o site do governo e da Embasa, falando a respeito dessas encanações que passam atravessando de um lado a outro do canal, fazendo uma barreira, e vai acumulando sofá, pneus velhos, e causam essas enchentes. A limpeza é paliativa, mas não resolve. É para fazer uma análise do caso e ver como soluciona.”

Para evitar que a correnteza invadisse sua residência com toda força, ele construiu um batente com quase um metro de altura.

“De acordo com as últimas chuvas, entrou mais ou menos uns 20 centímetros de água, e a altura do batente aqui faz um metro. Já na casa do vizinho, entrou mais de meio metro, que o nível da casa dele é mais baixo. Desde que começou a chuva a gente está tirando água. Agora muita gente fez um mutirão aí para tentar solucionar o problema. Hoje a gente aqui estava mais preparado, porque com essa chuva hoje a gente começou a alongar, colocamos blocos embaixo para suspender os móveis e eletroeletrônicos para não ter esse prejuízo. A máquina fotográfica foi a primeira que eu peguei, que foi um material muito caro. É um corre corre”, contou.

Fonte Acorda Cidade

Os atendimentos da Unidade de Saúde da Família Rocinha I serão realizados provisoriamente na Unidade de Saúde da Família Rocinha II a partir desta quarta-feira, 04, devido às fortes chuvas que ocorrem em Feira de Santana.

Um engenheiro da Defesa Civil esteve no posto de saúde e identificou que o local oferece risco aos pacientes.

A Unidade de Saúde da Família Rocinha II está localizada na rua Iraque, n°241, com horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h.

Fonte Secretaria de Saúde