De 15 em 15 dias esses cães terapeutas levam um pouquinho de amor para pacientes com câncer em tratamento no Centro de Pesquisa Oncológica (CEPON). Desde que a ação começou, os bichinhos já visitaram mais de 1,5 mil leitos!
Barthô (Shitzu), Beta (sem raça definida) e Glória (Labrador) fazem a festa com os pacientes em Santa Catarina. O projeto é uma parceria com a Associação Patas do Bem, e os três passam por treinamentos rigorosos antes das visitas.
“A ação melhora aspectos biopsicossociais, diminui os impactos negativos do tratamento oncológico e otimiza o atendimento aos pacientes e acompanhantes por meio de uma abordagem diferenciada”, disse a terapeuta ocupacional do local, Gabriela Bubniak.
Ação desde 2016
Tudo começou em 2016, quando o Serviço de Terapia Ocupacional do CEPON adotou a prática como método para trazer um pouquinho de esperança para os pacientes.
Ao todo, mais de 1,5 mil leitos receberam a visita dos cãezinhos e esse número vai aumentar, prometem os envolvidos.
A Associação Patas do Bem é a responsável por selecionar, treinar e fazer o controle de saúde e de comportamento dos animais que fazem parte da visita.
Melhora geral
O clima de um hospital oncológico é tenso e iniciativas como essa ajudam a melhorar o ambiente.
“Os pacientes ganham com a visita, mas a equipe técnica e os acompanhantes também são beneficiados. A rotina em um hospital oncológico pode ser bastante pesada”, lembrou Gabriela.
Mas a rotina no hospital oncológico fica muito mais leve quando os cachorrinhos estão por perto.
“A chegada dos animais quebra esse clima e permite um momento de alegria e descontração para todos”, disse a terapeuta ocupacional..
Animais treinados
Barthô, Glória e Beta passam por um protocolo bem rigoroso antes de entrar no hospital.
“Os cães passam por um protocolo de higienização antes, durante e após a atividade hospitalar, sempre pensando na saúde e bem-estar dos petos e dos assistidos (pacientes), além de estarem com a saúde sempre em dia (vacinas, vermífugos e anti pulga).
A atividade é sempre supervisionada pela terapeuta ocupacional, que avalia quais pacientes podem ou não receber a visita dos pets.
Além disso, o hospital também permite a visita do animal doméstico e de estimação do paciente, seguindo a Lei 17968.
É o atendimento humanizado se espalhando pelo país.
Com informações de Cepon.