Acontece nos dias 16 e 17 de abril a 2ª edição da Festa Literária João Galvão Sobrinho (Flijonga), que surgiu da paixão pelo ensino da Língua Portuguesa e Literatura nas aulas da Professora Neila Bruno. O evento matinal irá acontecer no Clube Ornélio Freire de Carvalho, no município de Itamari, sul da Bahia, com atividades até meio-dia. Mais de 300 estudantes estão envolvidos no evento literário.
“A Flijonga serve para que os alunos demonstrem seu talento literário e se envolvam com a leitura, promovendo uma apreciação pela literatura, que vai além da sala de aula”, destaca a educadora Neila Bruno, que é também coordenadora do Clube do Leitor, projeto que tem como iniciativa o incentivo à leitura e divulgação de escritores independentes.
Através de sua dedicação e esforço, os alunos do Colégio Estadual João Galvão Sobrinho abraçaram o poder transformador da leitura, nutrindo seu espírito criativo. Nesta edição, a festa Literária dará destaque a autores renomados como Clarice Lispector, Machado de Assis e Itamar Vieira Júnior, convidando os participantes a embarcarem em uma jornada cativante por meio de suas influentes obras.
“A Feira Literária de uma escola não é apenas um evento, mas um ponto de encontro onde a literatura se torna ponte entre diferentes mundos, ideias e pessoas. Em uma cidade pequena, como Itamari, onde cada evento tem um impacto significativo na comunidade, uma feira desse porte assume um papel ainda mais crucial na divulgação da leitura”, avalia o coordenador pedagógico Maviel Arruda.
A aluna Sofia Santos Silva, do 2º ano integral, acredita que feiras literárias, como as que acontecem por todo o mundo, são eventos importantes. Eventos como a Flijonga têm como propósito divulgar a literatura, contribuindo para a formação pessoal e cultural de toda população.
“Na cidade de Itamari, não é diferente, uma vez que o Colégio Estadual João Galvão Sobrinho e todos os seus discentes oferecem à população uma experiência singular de apreciação da literatura brasileira”, defende Sofia.
Para o professor Nelson Ribeiro o livro hoje tem papel ainda mais importante. “Na era digital, onde as informações deslizam pelas telas sem que se transformem em conhecimento, por serem incapazes de criar novas conexões cerebrais, o livro tem papel como vetor da sabedoria reforçado”, avalia.
O educador afirma também que aqueles que ainda praticam o valoroso hábito da leitura , destacam-se dos demais. “Nesse contexto, as feiras literárias são excelentes oportunidades para ampliar os horizontes culturais, conhecer os autores, trocar ideias e adquirir novos livros”, sugere Nelson parabenizando a professora Neila Bruno por mais uma edição da Flijonga. “A literatura agradece a você, que é a nossa grande defensora da leitura”, conclui.
Fonte Acorda Cidade