Um homem, identificado como Gleidson Gomes da Silva, foi morto a tiros quando tentava impedir que uma amiga fosse agredida em Caraíva, destino turístico de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. O caso ocorreu no domingo (11) e nesta terça-feira (13), a Polícia Civil da região identificou dois dos três suspeitos. Eles são procurados.
O delegado que apura o caso, Laerte Neto, disse ao g1 que a jovem teria sido vítima de homens investigados por tráfico de drogas e que possuem registros em delegacia por crimes referentes ao tráfico. Ela sobreviveu a ação do grupo e já prestou depoimento na delegacia.
O delegado contou ainda que a jovem relatou a ligação do tráfico de drogas ao caso. Ela abordou um jovem em uma padaria no distrito de “Aldeia Xandó” e em seguida, as agressões foram iniciadas.
“Ela tinha 15 micro pinos de SLD [droga], que tinha sobrado de uma festa. O interesse em abordar o rapaz era de trocar os pinos por uma porção de cocaína. Porém, durante a conversa, ele pensou que a garota tentava vender drogas em sua região, o que originou uma série de agressões contra ela”, detalhou o delegado.
De acordo com Laerte Neto, o suspeito abordado tem 22 anos. O delegado informou que o jovem tem mandado de prisão em aberto na Justiça por outros dois homicídios na região. Além disso, é apontado como um dos comandantes do tráfico de drogas em Caraíva, Nova Caraíva e na própria Aldeia Xandó.
Após o diálogo entre a jovem e o suspeito, ela agredida brutalmente, até que conseguiu correr da padaria e encontrou com Gleidson Gomes, com quem tinha 15 anos de amizade, no meio da rua. “Dedé Rasta”, como também era conhecido, tentou ajudar a amiga na fuga.
Na tentativa de fuga, Dedé foi atingido por ao menos quatro disparos, um na cabeça, um no pescoço e outros dois na região do tórax. O rapaz morreu no local.
Outro suspeito de participar das agressões tem 24 anos. O terceiro suspeito ainda não foi identificado.
Informações quanto a localização dos suspeitos podem ser feitas pelo telefone da Delegacia de Trancoso (73) 9 9956 8821. Segundo os investigadores, as denúncias serão anônimas.
Fonte G1 Bahia