

Nasceu, no Reino Unido, o bebê da mulher que recebeu um transplante de útero da irmã. O fato é pioneiro no país e a pequena Amy Isabel fez história!
Grace Davison, de 36 anos, foi diagnosticada com uma condição rara que a impedia de ter filhos. A solução veio da irmã, Amy Purdie. O transplante foi realizado em 2023, durou oito horas e foi o primeiro passo para uma jornada que terminaria com uma grande coroação.
A garotinha veio ao mundo em fevereiro, mas a informação foi divulgada agora pela rede de saúde da Inglaterra. “Pra mim é alegria total, deleite. Não poderia estar mais feliz por Angus e Grace, que casal maravilhoso. Foi avassalador, na verdade, continua avassalador. É fantástico”, disse Isabel Quiroga, cirurgiã que ajudou no parto.
Impedida de ter filhos
Na adolescência Gracie recebeu o diagnóstico da síndrome de Mayer-Rokitansky- Küster-Hauser.
A condição afeta uma em cada 5 mil mulheres. Apesar de não ter o útero, o ovário da mulher funcionava normalmente.
Isso permitiu a criação de embriões por fertilização in vitro com o marido, Angus.
Transplante entre irmãs
A irmã mais velha, Amy, mãe de duas meninas, se ofereceu para doar o útero.
Em março de 2023 o transplante ocorreu com sucesso. O próximo passo era implantar os embriões congelados.
Mais uma vez, um momento delicado, mas os resultados foram incríveis.
Emoção do nascimento
A pequena Amy Isabel nasceu por cesárea em um hospital de Londres, no final de fevereiro, pesando mais de 2 kg.
A sala estava cheia de médicos, enfermeiros e pesquisadores que acompanharam o caso desde o início. Os pais comemoraram:
“Foi difícil acreditar que ela era real. Eu sabia que ela era nossa, mas é difícil acreditar”, disse a Angus.
Já a irmã doadora do útero, agradeceu:
“Tudo valeu a pena, valeu a pena cada momento.”
Outros transplantes
O nascimento da pequena foi pioneiro e agora há outros casos sendo acompanhados.
A instituição Womb Transplant UK já realizou outros três transplantes com útero de doadoras falecidas.
Outras 10 mulheres estão em avaliação para o procedimento.
A esperança agora é que o sistema de saúde britânico possa financiar os procedimentos e tornar o sonho da maternidade acessível a mais mulheres que queiram.
Fonte:Só Boas Noticias