A Prefeitura de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia e localizada a 100 km de Salvador, decretou situação de emergência em áreas do município afetadas pela estiagem. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município, na segunda-feira (14), com o objetivo de suavizar os impactos os impactos das secas.
Segundo a gestão municipal, a decisão foi tomada em virtude de um parecer técnico da Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, que indicou a ocorrência de baixos índices de chuva atribuídos a fatores climáticos, como o fenômeno La Niña.
De acordo com o documento, a estiagem foi classificada como um desastre de nível II. O prefeito Colbert Martins (MDB), enfatizou a urgência da situação e a necessidade de mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem em conjunto sob a coordenação da Defesa Civil.
O decreto autoriza também ações emergenciais, como a entrada em propriedades para prestar socorro e a possibilidade de desapropriações de áreas em risco. Segundo o gestor municipal, a administração pública pode agir rapidamente, sem necessidade de licitação, para adquirir bens e serviços essensiais à segurança e continuidade dos serviços.
A declaração de situação de emergência vai permitir que Feira de Santana receba apoio federal e estadual para a implementação de ações que visam a reabilitação de áreas afetadas e a reconstrução da infraestrutura local.
Conforme a gestão municipal, a expectativa é que as medidas ajudem a amenizar os efeitos da seca e garantam a segurança da população. Os moradores das áreas impactadas estão sendo orientados a relatar os problemas relacionados à estiagem e autoridades competentes.
De acordo com Adriana Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, Adriana Lima, desde o mês de julho deste ano, o sindicato solicita à prefeitura que envie equipe técnica para verificar a situação da zona rural, onde é possível constatar a perda da safra.
Segundo o sindicato, os efeitos da estiagem afetam a lavoura e comprometem a safra, consequentemente, a renda das famílias e a própria alimentação, já que muitos agricultores vivem do que produzem. Além disso, aumenta a dificuldade com o abastecimento de água.
Fonte G1 Bahia