O atendimento é feito pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
É no aconchego de casa que a pequena Geovana, de apenas seis anos, recebe atendimento de fisioterapia motora e respiratória duas vezes por semana. A menina é moradora do distrito da Matinha e possui paralisia cerebral da síndrome congênita Zika Vírus.
O atendimento é feito através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) do departamento de Atenção Primária à Saúde da Prefeitura de Feira, que realizou 12.559 atendimentos neste ano com serviços ambulatorial e domiciliar.
Com o acompanhamento, a mãe Diana Santos, 42 anos, tem percebido melhoras no desenvolvimento da filha.
“Antes Geovana tinha dificuldade de se movimentar e até para se alimentar. Ela iniciou um acompanhamento com o fisioterapeuta e agora consegue desenvolver movimentos que melhoraram sua qualidade de vida. Fico bastante feliz em ver a evolução. Sou muito grata pelo serviço e toda a equipe está de parabéns”, comemora a mãe.
Segundo o fisioterapeuta Marco Antônio Dantas, o tratamento domiciliar é voltado para as pessoas que, com critérios específicos, não têm condição de se deslocar até as unidades de saúde, como é o caso de Geovana. O serviço também realiza encaminhamentos para consultas com médicos e outros especialistas.
“A gente nota a melhora muscular do tronco e do pescoço. Atualmente, ela olha as pessoas, consegue manter o pescoço firme, brincar, sorrir. Esse é o melhor presente que a gente tem”, relata o fisioterapeuta.
Para solicitar a assistência pela equipe NASF é necessário a solicitação na unidade de saúde mais próxima da residência e avaliação do profissional para definir a conduta ideal.
O NASF é composto por uma equipe multiprofissional, com assistente social, nutricionista, educador físico, psicólogo e fisioterapeuta. Junto à equipe da unidade básica, os profissionais desenvolvem um serviço que abrange toda a comunidade.